Fábio jogou 25 partidas em 2014 (Foto: Romildo de Jesus/LANCE!Press)
Depois de ser colocado pelo empresário José Luiz Galante como o pivô da traição e da má fase que gerou a saída de Ricardo Gareca, Fábio se defendeu. O goleiro do Palmeiras se incomodou com o ataque do agente, que viabilizou a contratação do técnico argentino pelo Verdão, e se recusou a imaginar que houvesse uma imposição da diretoria para que ele jogasse.
- Achei estranho porque o Gareca sempre falava comigo e em entrevistas me dava muita moral, apoio, sempre procurava conversar com a gente. Ele nunca passou esse tipo de coisa. Creio que isso não veio dele, porque deu para perceber que ele era uma pessoa de caráter e um ótimo profissional - disse o jogador, em entrevista para o GloboEsporte.com.
Galante diz que Gareca desejava contratar um novo goleiro, mas tanto o preparador Fernando Miranda quanto o gerente de futebol, Omar Feitosa, barraram o pedido, dizendo que Fábio precisava jogar, pois seria convocado à Seleção Brasileira. Tal chamado, porém, nunca ocorreu.
Depois de uma boa fase antes da pausa para a Copa do Mundo, o jogador jogou mal após o Mundial e acumulou falhas durante os 13 jogos de Gareca. O agente diz que El Flaco decidiu, então, tirar o jogador da equipe após a derrota para o Inter, mas tarde demais, já que dois dias depois foi mandado embora. Questionado sobre as críticas feitas por Galante por suas falhas, o jogador lamentou.
- Achei um comentário infeliz, até porque o ano no Palmeiras não foi bom para ninguém. Quando perde, todos perdem, e quando o time ganha, todos ganham. Não tem de apontar culpados. Mas isso não interfere na minha vida. Trabalhei muito e não cheguei aqui à toa. Tenho 24 anos, mas maturidade suficiente para jogar no Palmeiras - acrescentou.
Depois da demissão de Gareca, Fábio foi para o banco de reservas com Dorival Júnior enquanto Fernando Prass não se recuperava da fratura sofrida no cotovelo.
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