O Palmeiras venceu o Corinthians por 2 a 0, nesta segunda-feira (1º), pela 13ª rodada do Brasileirão. E o técnico Abel Ferreira fez um elogio à base alviverde seguido de um desabafo. Em campo, o zagueiro Vitor Reis anotou o segundo gol da vitória da equipe. Cria da Academia, o defensor de 18 anos é mais um a ser lançado na gestão de Abel. Questionado sobre o tema, o português falou firme sobre o aproveitamento da base.
Abel citou a "coragem" que é preciso ter para escalar meninos da base, já que é cobrado no Brasil para ganhar. E desabafou sobre as críticas que recebe quando o clube não alcança os objetivos. Segundo ele, o tratamento é de ser chamado de "professor pardal". "O Palmeiras já tem base há muitos anos, o problema é que é preciso coragem para apostar na base. Já falei muitas vezes que o trabalho feito na base é muito bom, mas é preciso subi-los para o time profissional, ter a coragem para apostar neles, porque me obrigam a ganhar.
E quando não ganhamos, sou o 'professor pardal', como se nossos adversários não tivessem méritos. Às vezes, nossos adversários ganham e só temos que dar méritos ao adversário por ter sido melhor", desabafou Abel.
Ainda sobre a base, o treinador seguiu falando em aproveitamento dos jovens e citou uma frase do ano passado, quando disse que o Palmeiras, diferentemente de outros times do país, não tem condição de apostar alto em valores para comprar um atleta.
"Sobre a base, quando cheguei em 2020, o outro treinador (Vanderlei Luxemburgo) antes de mim já havia falado sobre a base, não vou repetir o que ele disse, mas vocês têm as palavras dele. E desde que chegamos temos como princípio, e por isso temos um elemento na comissão técnica que é responsável por tudo que se passa na base, que é o Vítor Castanheira.
Não há surpresa nenhuma, ele acompanha tudo que acontece na base e traz tudo que acontece, e esses jogadores treinam conosco de forma regular."
"E vocês também viram o treinador do Palmeiras ano passado dizendo, quando saiu o Kuscevic: a diferença do Palmeiras para outros clubes é que não temos 15 milhões de euros para apostar em um zagueiro e deixar no banco, aqui formamos jogadores. Eles vêm da base, e o resto da formação é feito no profissional. Metade da equipe é feita na base. É um trabalho feito por todos. A base do Palmeiras nos últimos quatro, cinco anos foi muito potenciada, mas existe há muitos anos.
E eu fui muito criticado por não apostar na base, colegas jornalistas disseram que o treinador da equipe principal não gostava dos jogadores da base. O treinador da equipe principal treina o Palmeiras, se estiver que jogar um jogador mais velho, vai jogar, se for da base, vai jogar", finalizou.
Próximos jogos do Palmeiras: Grêmio (F) - 04/07, 19h (de Brasília) - Brasileirão Bahia (C) - 07/07, 18h30 (de Brasília) - Brasileirão Atlético-GO (C) - 11/07, 19h30 (de Brasília) - Brasileirão
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