Portuguesa Santista é multada por ofensas a auxiliar do Palmeiras no sub-20.

4/7/2024 16:34

Portuguesa Santista é multada por ofensas a auxiliar do Palmeiras no sub-20.

Portuguesa Santista é multada por ofensas a auxiliar do Palmeiras no sub-20.

A Portuguesa Santista foi multada R$ 12 mil pela 3ª comissão do TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo) por conta das ofensas xenofóbicas sofridas pelo auxiliar-técnico do Palmeiras, Gilmey Aymberê, no confronto entre as equipes válido pelo Campeonato Paulista sub-20. A partida foi disputada no dia 22 de junho, no estádio Ulrico Mursa, em Santos.

Durante o segundo tempo da partida, torcedores do time da casa passaram a xingar Gilmey, técnico da partida nesta ocasião, de "baiano de merda", além de outras ofensas alusivas à sua origem nordestina. O auxiliar é natural de Alagoinhas, na Bahia. Membros da comissão técnica do Palmeiras gravaram um vídeo em que é possível escutar os xingamentos vindos da arquibancada. O árbitro da partida, Paulo Ricardo Pereira Fernandes, relatou o caso na súmula. – Informo que no segundo tempo da partida, com o jogo em andamento, um torcedor identificado pela Diretora de Jogo, Aline Pavesi Bacic Olic, como Marcio Lopes Dias (não foi possível o acesso ao número de seu documento de identificação), posicionado na arquibancada da torcida mandante e próximo ao banco de reservas da Sociedade Esportiva Palmeiras passou a proferir ofensas xenofóbicas contra o treinador desta equipe, Sr. Gilmey Aymbere Borges, devido a sua origem nordestina, sendo cessado após pedido de membros da comissão técnica da Associação Atlética Portuguesa, não sendo necessário paralisar a partida.

A Portuguesa Santista foi denunciada com base no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que trata de "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência". Além disso, o torcedor indentifica está proibido de entrar no estádio por 720 dias com base no inciso segundo do artigo 243-G, que especifica que "a pena de multa prevista neste artigo poderá ser aplicada à entidade de prática desportiva cuja torcida praticar os atos discriminatórios nele tipificados, e os torcedores identificados ficarão proibidos de ingressar na respectiva praça esportiva pelo prazo mínimo de setecentos e vinte dias". A diretoria da Portuguesa Santista ainda pode recorrer da multa aplicada, já que na visão dos mandatários, o clube agiu rapidamente para identificar o agressor.







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