Receitas de shows da arena causam estranheza no Palmeiras

5/1/2015 18:12

Receitas de shows da arena causam estranheza no Palmeiras

Receitas de shows da arena causam estranheza no Palmeiras

Show de Paul McCartney no Allianz Parque (Foto: Felipe Zito)



Apesar de ter registrado R$ 7.892.145,00 de renda bruta nas partidas contra Sport Recife e Atlético-PR nas últimas duas rodadas do Campeonato Brasileiro (foram R$ 5.530.775,54 de renda líquida de acordo com boletim divulgado pela CBF), o Palmeiras não se animou com as receitas da arena no primeiro mês de vida da sua nova casa.



O fato que causou maior surpresa no clube foram os valores apresentados pelo aluguel da arena nos dois show do cantor Paul McCartney. De acordo com o contrato, o Palmeiras fica com 20% das receitas desses eventos. A expectativa era receber cerca de R$ 300 mil, mas apenas R$ 60 mil serão repassados ao Verdão.



Os valores apresentados causaram estranheza entre conselheiros palmeirenses, que voltaram a questionar nos bastidores do clube o vínculo com a construtora. A previsão do Verdão de receitas da arena, excetuando bilheteria, é de R$ 4 milhões para 2015. Em contato com a reportagem do GloboEsporte.com, a WTorre afirmou que cumpriu o que estava estabelecido no contrato.



Outro ponto que gerou preocupação foram os gastos no estádio nas partidas da equipe na reta final do Campeonato Brasileiro. Segundo pessoas do clube, o contrato firmado em 2008 previa despesas de até R$ 25 mil para o Verdão em dias de jogo, mas os valores teriam chegado a mais de R$ 350 mil. Apesar da intenção de administrar todos os eventos da arena, a construtora divide a organização das partidas de futebol com o Palmeiras.



- Muita gente falou bobagem que o Palmeiras teria de pagar a WTorre pela operação. O Palmeiras não pagaria nada para a WTorre, pagaria aos operadores, segurança, brigada de incêndio, serviços médicos... São todos terceirizados, não ganhamos dinheiro com isso. Seria uma burrice nós faturarmos do Palmeiras porque teria bitributação. Nós selecionamos alguns parceiros exclusivos, que conhecem o prédio e sabem operar em situações de emergência - explicou Rogério Dezembro, diretor da WTorre, em entrevista ao GloboEsporte.com, em dezembro.



As discordâncias no contrato continuarão sendo discutidas na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas, assim como o direito de comercialização das assinaturas das cadeiras do novo estádio. O processo, que teve início em 2014, não tem data previsão para ser encerrado e pode ser solucionado somente em 2016.







58137 visitas - Fonte: GloboEsporte

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