Por conta do grande apelo da torcida, contando até com uma visita dos líderes da Mancha Alviverde, o que irritou ainda mais Leila Pereira, Dudu desistiu, mesmo tendo dado sua palavra para o Cruzeiro. O assunto parecia encerrado, mas estava longe de realmente ser. O fico do ídolo do Verdão não deixou a presidente feliz. Mesmo que externe normalidade com a situação, pessoas próximas garantem que ficou uma rusga enorme por ele tentar ir embora e ter dado para trás. A ida de Dudu era vista com uma boa oportunidade de se livrar de um valor considerável na folha salarial.

Caso o jogador fosse para a Raposa, a ideia do Palmeiras era já fazer o movimento de utilizar esse espaço para tentar o grande sonho de Abel Ferreira: Gabigol. O camisa 99 vive uma situação semelhante à do camisa 7: dois ídolos com a imagem desgastada com a torcida e o clima pesado com a diretoria. Com conversas desde junho com o empresário do jogador rubro-negro, que já sinalizou positivamente para a transferência, o Verdão intensificou os negócios e começou a ir atrás de um pré-contrato, para que Gabriel saia de graça no final de 2024. Mas, tentando uma liberação imediata, o Palmeiras esbarrou na falta de vontade do Flamengo, que queria uma compensação financeira.

É aí que o clube alviverde viu a oportunidade de se livrar de Dudu e deixar todo mundo satisfeito. Durante o último final de semana, os paulistas tentaram a troca entre atletas e a cúpula carioca viu como uma boa saída para não ficar de mãos abanando. Nos próximos dias, Marcos Braz vai tentar convencer o camisa 7 a jogar pelo time, mesmo com o atacante não gostando da ideia de deixar a equipe em que é ídolo e abraçado pela torcida em toda a história.