O lateral-direito Augustín Giay foi apresentado pelo Palmeiras, nesta terça-feira. Mas o destino do argentino de 20 anos poderia ter sido outro. Em paralelo à negociação com o Verdão, o jogador também tinha o Atlético de Madrid na disputa. Em entrevista coletiva na Academia de Futebol, Giay explicou por que tomou a decisão de atuar no futebol brasileiro antes de ir para a Europa. – Necessito me formar mais, porque sou jovem. Então vir a um clube assim, crescer e jogar muitas partidas. No futebol brasileiro se joga de três a quatro dias e isso pode me fazer crescer muito. Quero jogar muito tempo no Palmeiras, ganhar muitos títulos, é para isso que venho – afirmou o jogador.
Lateral-direito de ofício, o argentino afirmou que é polivalente e pode dar outras opções para o técnico Abel Ferreira. Nas categorias de base e em determinados momentos nos profissionais do San Lorenzo, ele foi volante. – Eu comecei a jogar de volante, de lateral-direito. Depois que fui crescendo fui jogando com linha de cinco, com linha de quatro, sou lateral, jogo assim na seleção (argentina). Estou acostumado a jogar em distintos lugares. Importante também fazer no meio, com linha de quatro, cinco. Isso é importante e me ajuda no jogo no esquema que for. Referente à minha posição, não tenho uma pontual, só miro o jogo – comentou.
Na lateral, Giay disputará uma vaga com Marcos Rocha e Mayke e ele já sabe que não terá vida fácil para atuar como titular. – Na minha posição há jogadores muito importantes para o clube, sei o que significam Mayke e Marcos Rocha, são jogadores com experiência. Óbvio que sei os jogadores que são, me receberam muito bem, então isso te deixa contente. Jogadores de sua posição que te aconselham, é muito importante – disse.
Giay poderá estrear com a camisa do Palmeiras a partir do dia 17. A janela de transferências abre em 10 de julho, mas por um acordo da CBF, os atletas contratados neste meio do ano só poderão estrear após o dia 11, para dar tempo de todos serem inscritos. O argentino afirmou que já está preparado para entrar em campo e comentou sobre sua adaptação ao clube que, segundo ele, é muito boa até aqui. – As primeiras semanas são complicadas, mas por sorte as pessoas e os jogadores estão em cima. Sorte que tem jogadores argentinos, todos me dão uma mão com a língua. Estou me adaptando – afirmou. – Como disse antes, sou uma pessoa que não tenho problema com amizade, me deram a confiança e você se solta um pouco mais, tento falar. Creio que se for tímido vai custar mais a adaptação. Os garotos falaram que não tinha problema em falar. Isso faz com que a confiança seja mais fácil – completou.
Veja outras respostas:
Como é estar no Palmeiras: – Estou muito feliz de estar aqui, como disse no San Lorenzo, sair do clube foi difícil, porque fiquei muito tempo lá, feliz por esse passo, um clube muito grande e estou muito feliz de chegar ao Palmeiras.
Duelo contra o Palmeiras – Nós jogamos com Palmeiras na Libertadores. Tive a sorte de jogar na nossa casa e você dá conta do quão grande é o clube. É uma alegria muito grande. Significa que estamos fazendo as coisas bem. Fiquei feliz, os clubes se falaram e deu tudo certo.
Atuar no futebol brasileiro – É uma liga muito competitiva, venho do Argentino que também é muito boa e com o tempo vou me adaptando. Tem os garotos argentinos, paraguaio, o Piquerez. Falei bastante com eles, mas os brasileiros daqui também, o povo, isso me surpreendeu muito no clube. Todos os funcionários perguntam se você quer algo, te dão a mão.
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