Nesta quinta-feira, o Allianz Parque, casa do Palmeiras , divulgou o seu primeiro relatório de sustentabilidade referente a 2023. De janeiro a dezembro do ano passado, a arena gerou um resultado de R$3,44 bilhões para a economia da cidade de São Paulo, considerando aspectos diretos e indiretos.
Assim, é considerado um dos melhores espaços multiusos do mundo, com destaque para o ESG ( Environmental, Social and Governance ). Para o estudo, foi realizado um comparativo de 14 requisitos entre os principais estádios do planeta, com enfoque na gestão de resíduos, reutilização de água e ação climática. Desses, o estádio palmeirense cumpre 64% das exigências e divide a porcentagem com nomes como: Santiago Bernabéu ( Real Madrid ) e Allianz Stadium ( Juventus ).
Para isso, a organização conta com uma gerência de Sustentabilidade, responsável por ser a guardiã dos compromissos firmados nas esferas ambiental e social. O Allianz Parque tornou-se signatário do Pacto Global da ONU, ou seja, firmou o Compromisso Rumo ao Lixo Zero.
Atualmente, os grandes eventos e as operações dos restaurantes sediados no local são considerados as principais fontes de geração de material descartável. Aqueles passíveis de reciclagem são encaminhados para cooperativas parceiras, e os orgânicos são destinados a centros de compostagem para conversão em adubo.
Em 2023, a empresa produziu mais de 420 toneladas de lixo. Do total, mais de 75% foram reaproveitados e apenas 25% foram enviados para aterros sanitários. Em 2023, a arena assumiu um compromisso de destinar apenas 10% dos descartes para os aterros. No campo da energia, 50% do consumo é proveniente de fontes renováveis. Também investiu R$200 mil para trocar toda a iluminação para lâmpadas de LED.
A respeito do reúso de água, a arena possui um sistema de captação de fluidos da chuva para abastecimento dos sanitários e sistema de hidratação do gramado, com redução estimada em 87% de captação de água potável pela Sabesp.
Em consonância com seus esforços de aprimorar as práticas ESG, no ano de 2023, o Allianz Parque realizou o seu primeiro inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), que analisou as emissões da empresa em dias sem a realização de grandes eventos. O estudo foi desenvolvido por consultoria especializada por meio da ferramenta GHG Protocol 2024.
A partir deste esforço, o estádio construiu bases para o início de uma gestão de suas emissões, e, portanto, atingiu a redução e compensação. O inventário será realizado anualmente, proporcionando à empresa um registro histórico e evolutivo de suas emissões.
O diretor de operações da WTorre Entretenimento, Rafael Beraldo, destacou que a sustentabilidade é um dos focos principais. "Quando o espaço começou a ser projetado em 2010, nós tínhamos um único objetivo, construir uma das melhores arenas multiúso do mundo, com foco nos torcedores, nos apaixonados por show e entretenimento, e no público impactado pela obra no geral. Então não poderíamos deixar de falar sobre o social. A preocupação com o meio ambiente sempre existiu dentro do Allianz Parque. De 14 requisitos, que vão desde gestão de resíduos, reutilização de água, ação climática, entre outros, estamos em 9. É um diferencial se compararmos com outras arenas. Hoje somos referência em sustentabilidade dentro do mercado, sempre em busca de novas soluções que melhorem nosso funcionamento", afirmou o diretor.
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