Brigando novamente pelo título do Campeonato Brasileiro, o Botafogo faz uma ‘decisão’ nesta quarta-feira (17) na partida contra o Palmeiras. Os dois times estão empatados na liderança da competição com 33 pontos em 16 jogos, com o Glorioso levando vantagem no desempate pelos gols marcados (25 a 23). Antes de a bola rolar no Estádio Nilton Santos, no entanto, John Textor mostrou que mantém olhares preocupados para o futebol brasileiro, principalmente com o elevado investimento que vem sendo feito no elenco do Bahia pelo Grupo City, proprietário de 90% das ações da SAF do clube. “Se não fizermos alguma coisa sobre o Fair Play financeiro aqui, deveria ser um teto salarial, porque não tem os problemas que a Europa tem com teto salarial. Seria um limite contido internamente. Você não poderia gastar mais do que essa quantidade de dinheiro e garantiria que o fluxo ajudasse os jogadores ao longo de todos os níveis. É possível fazer isso de forma bem saudável”, disse o norte-americano em entrevista ao portal ge.
“Esse é meu aviso para Corinthians, Palmeiras, Flamengo. Se não fizermos algo, vamos acordar daqui a 70 anos, sob a atual estrutura administrativa, com as pessoas que estão aqui hoje, o Bahia vai ganhar o Campeonato Brasileiro em 17 de cada 20 anos”. O Bahia investiu pesado e investiu algo em torno de R$ 48,5 milhões na contratação de dois nomes em 2024, os meio-campistas Caio Alexandre e Jean Lucas, as duas maiores aquisições da história do futebol do Nordeste. Isso, no entanto, está prestes a ser superado.
Como informou a ESPN, o Tricolor de Aço pagará 12 milhões de dólares (cerca de R$ 65,3 milhões) e será contratará o atacante uruguaio Luciano Rodríguez, que se destacou pelo Liverpool-URU. Esse movimento do Grupo City no Bahia tem preocupado Textor. “Amo as pessoas no Manchester City, as pessoas que trabalham lá são incríveis. Mas o fato é que o Brasil trouxe dinheiro do petróleo para casa. Se não fizermos algo agora sobre um teto salarial, o Bahia vai comer nosso almoço.
Dono da Eagle Football Holdings Limited, Textor controla o grupo que é proprietário de vários clubes como Botafogo, Lyon e Crystal Palace. Além do caso do Manchester City, o norte-americano citou também as dificuldades de bater de frente com o poderio financeiro do Paris Saint-Germain na França. “Nós temos que competir contra o Qatar na França. Estou disputando com um país, não com um dono. Um modelo de gasto desenfreado, sem restrições desde que eles consigam gerar receita suficiente, e eles conseguem devido às relações com o Qatar e com os patrocínios.
Tenho que competir com isso enquanto dono de um dos grandes clubes da França, que foi campeão nacional sete vezes seguidas entre 2000 e 2008. Agora, aquele clube, o grande Lyon, não consegue competir por nada além do segundo lugar. Nós vamos dar o nosso melhor, espero que tenham um ano ruim. Mas tudo que precisam fazer é colocar a mão no bolso, soltar um pouco de dinheiro do petróleo e eu já era”. Próximos jogos do Botafogo: Palmeiras (C) - 17/07, 21h30 (de Brasília) - Brasileirão Internacional (C) - 20/07, 18h30 (de Brasília) - Brasileirão São Paulo (F) - 24/07, 19h30 (de Brasília) - Brasileirão
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