Estêvão comemora gol marcado pelo Palmeiras contra o Atlético-GO, pelo Brasileirão Imagem: Marcello Zambrana/AGIF O empenho do Palmeiras para aumentar o valor da multa rescisória de Estêvão fez o Alviverde ganhar mais de R$ 120 milhões com a venda do atacante ao Chelsea. O que aconteceu André Cury, empresário do jogador, queria que o valor da multa rescisória do primeiro contrato do jovem fosse de apenas 15 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões na cotação atual) para facilitar uma venda para a Europa, e o Palmeiras precisou trabalhar muito para elevar esse valor.
Estêvão assinou seu primeiro contrato profissional com o Alviverde quando completou 16 anos em abril do ano passado. O Palmeiras fez uma série de reuniões com o agente, a família e o atleta, para convencê-los de que uma multa mais alta seria melhor para todos os envolvidos. O Alviverde acreditava que 15 milhões de euros era um valor muito baixo para a qualidade de Estêvão, avaliado com potencial de ser uma estrela mundial. O valor final da multa foi acordado em 45 milhões de euros (R$ 273 milhões).
Estêvão, sua família e seus agentes têm direito a 30% do valor da transferência e receberão mais de R$ 80 milhões com a ida do jovem à Inglaterra após o Mundial de Clubes do ano que vem. O restante fica com o Palmeiras. A operação total da venda de Estêvão foi fechada em 61,5 milhões de euros (R$ 375 milhões), valor superior a multa. Os 16,5 milhões de euros (R$ 100 milhões) adicionais são por metas no contrato, segundo Cury as metas são simples: se ele atingir 70 jogos nos anos de contrato, o Palmeiras recebe todo o valor.
Estêvão é um dos principais jogadores do Palmeiras na temporada. Em 2024, o jovem de 17 anos tem 29 jogos, 7 gols e 5 assistências. Ele será baixa nos próximos jogos por torções no tornozelo e no joelho na partida contra o Botafogo.
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