Em março de 2010, Vinícius estreou pelo Palmeiras. Na época, com apenas 16 anos, ele se tornou o mais jovem atleta a vestir a camisa do clube do Palestra Itália.
Quatro anos depois, o menino virou homem. E, a partir de julho deste ano, Vinícius será pai pela primeira vez.
Enquanto aguarda pelo nascimento do filho, o atacante já dá sinais de amadurecimento. Fora até do banco no início do ano, o atacante teve paciência para esperar a sua hora.
Na última quinta-feira, disputou a primeira partida como titular na temporada e causou boa impressão. Durante a vitória contra o São Bernardo, o camisa 19 participou dos dois gols.
“Não estava tendo muitas oportunidades, mas acho que fui bem no jogo. Ainda estou um pouco sem ritmo, justamente por não ter jogado muito este ano, mas comecei com o pé direito e tomara que continue assim”, diz Vinícius.
A promessa da base perdeu espaço com a chegada de reforços, entre eles Marquinhos Gabriel e Diogo. De quebra, na maioria das partidas, Gilson Kleina tem escalado o time com dois atacantes. No ano passado, o Palmeiras jogava com três homens na frente.
“Ficar fora é como tirar doce de uma criança. Sem jogar futebol, fiquei triste. Estava um pouco chateado, mas isso é uma coisa normal. Sempre acreditei no meu potencial. Estava treinando forte e aguardando uma oportunidade. Felizmente, fui bem contra o São Bernardo”, analisou.
Consciente /Embora tenha ficado satisfeito com a sua atuação na última rodada do Paulistão, Vinícius admite que está em desvantagem na briga por uma vaga no time titular.
“O Leandro está muito bem e o Alan Kardec dispensa comentários. Na reserva, o Diogo é a primeira opção. Independentemente disso, tenho de continuar treinando, porque as oportunidades sempre aparecem no futebol”, admitiu.
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