A Mancha discorda da punição e enxerga a mesma como "injusta" e "desproporcional", mas promete respeitá-la. Por outro lado, a uniformizada informou que protocolou um pedido no Ministério Público pedindo a revisão da medida e diz estar "confiante" por uma "resposta positiva" das autoridades.

A decisão de proibir a entrada dos membros da organizada palmeirense nos estádios da capital paulista foi publicada em portaria pela FPF, na última quinta-feira. A entidade foi quem acatou um pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo. A FPF, porém, não informou o motivo pelo qual a Mancha Verde foi proibida de frequentar estádios. A uniformizada, no entanto, informou em nota que a pena se deu em virtude de um tumulto nos arredores do Allianz Parque antes do jogo contra o Flamengo, pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil.

A Mancha ainda alegou que tem colaborado com as autoridades para esclarecer os fatos, cedendo as informações que se fizerem necessárias. A medida, se não for derrubada, irá impedir que membros da Mancha se façam presentes no Allianz em dois jogos de extrema importância para o Palmeiras nesta temporada: o clássico contra o São Paulo, no domingo, às 16h, e o duelo diante do Botafogo, na próxima quarta-feira, às 21h30, pela volta das oitavas de final da Libertadores.

Veja abaixo, na íntegra, a nota publicada pela Mancha Verde: "A Diretoria da Torcida Mancha Alviverde vem, por meio desta, informar a todos os associados sobre a noticiada punição imposta pela Federação Paulista de Futebol (FPF), conforme a Portaria nº 126/24, publicada no dia 15 de agosto de 2024. Recebemos com indignação e estranheza a informação da punição imposta pela FPF, que determina a proibição da entrada de nossa torcida nas praças desportivas do Estado de São Paulo pelo período de 30 (trinta) dias. Esta medida impede a presença de qualquer associado da Mancha Alviverde portando qualquer indumentária que identifique a nossa torcida, sendo que a proibição se estende aos instrumentos, faixas e bandeiras."