Jogos de Campeonato Brasileiro entre partidas eliminatórias de Copa do Brasil e Libertadores quase sempre são contaminados por fatos que aconteceram nos duelos das Copas. Analisar a vitória do Palmeiras sobre o São Paulo por 2x1, na tarde deste domingo, no Allianz Parque, automaticamente leva a comparações com a eliminação para o Flamengo, e o que será necessário diante do Botafogo. Diante do rubro-negro pela Copa do Brasil o alviverde teve volume ofensivo, mas pouca clareza do que fazer ao entrar nos últimos metros do campo. Pouca coisa diferente de bolas alçadas na área sem tanto trabalho. Para bater o Tricolor, por mais que os dois gols tenham saído de cruzamentos em momentos de pressão, o repertório de jogadas foi mais amplo. Um bom exemplo para usar contra o Botafogo na próxima quarta-feira. O São Paulo mostrou força para se recuperar em momentos de dificuldade na partida.
Escalações Abel Ferreira mandou a campo um time bem próximo do considerado ideal no Palmeiras. Murilo foi o desfalque. Aníbal Moreno e Felipe Anderson começaram no banco. Zé Rafael e Estevão foram titulares. Lázaro também ganhou chance e Marcos Rocha entrou na lateral-direita. O esquema com três zagueiros foi desfeito. Já Luis Zubeldía preservou mais titulares pensando na Libertadores. Rafinha, Alan Franco, Welington, Luiz Gustavo, Lucas, Luciano e Calleri ficaram no banco. A equipe foi montada com três zagueiros. Sabino e Ferraresi atuaram ao lado de Arboleda. Moreira e Michel Araújo foram os alas. Bobadilla e Rodrigo Nestor a dupla de volantes.
O Palmeiras foi melhor que o São Paulo no 1º tempo, mas é possível dividir a etapa em dois períodos diferentes. Até os 20 minutos, quando só o Verdão jogou. E depois disso, período em que o Tricolor conseguiu incomodar os donos da casa em três ataques, mas não chegou a equilibrar as ações. Com mais jogadores titulares, o Palmeiras fez justiça ao mando de campo e pressionou o rival logo de cara. Caio Paulista, atacando bem aberto, e Lázaro, trabalhando entre Moreira e Ferraresi, fizeram boas combinações que renderam jogadas perigosas pela esquerda. Raphael Veiga foi participativo ao transitar e receber nas costas dos volantes, finalizou duas vezes com perigo.
Estevão, ainda mais acionado, pôde enfim desequilibrar. Já tinha deixado Veiga na cara do gol antes de participar do tento de Flaco López logo aos seis minutos. Richard Rios e Zé Rafael foram determinantes na jogada que sucedeu mais um escanteio para o Verdão. Zubeldía resolver lançar Lucas e Luciano na sequência. Tirou Moreira e Michel Araújo. Montou um 4-2-3-1 com Ferraresi de lateral-direito e Lucas partindo do lado esquerdo do ataque.
Chamou a atenção a capacidade maior de retenção de bola do Tricolor no 2º tempo. O Verdão perdeu agressividade depois do gol anulado. Pareceu desanimar, e não reencontrava a agressividade que pautou o seu comportamento depois das últimas mexidas de Abel Ferreira. Só foi retomar tal comportamento nos acréscimos, quando passou a ter um homem a mais após a justa expulsão de Luciano, e chegou ao segundo gol com um cruzamento de Rony para Flaco López. Rafael falhou ao sair da meta de forma precipitada.
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