O clássico entre Palmeiras e São Paulo , no último domingo, estremeceu mais uma vez a relação entre os dois clubes. E não só pela confusão generalizada que ocorreu assim que a partida terminou. Problemas antes do jogo causaram revolta em dirigentes tricolores. Desde março, quando um duelo entre as equipes no Morumbis acabou com brigas e trocas de ofensas , representantes dos dois clubes se reúnem dias antes dos clássicos para determinar protocolos para as partidas – uma medida determinada pela Federação Paulista de Futebol.
As definições incluem medidas de segurança para as delegações e de conforto para dirigentes rivais. As do último final de semana não agradaram aos são-paulinos. Uma das reclamações foi de que o Palmeiras escolheu um camarote no setor Gol Sul para a direção adversária. Além de ter uma visão prejudicada, dirigentes dizem ter ficado muito expostos a provocações de torcedores rivais – e comparam com o tratamento dado à presidente alviverde, Leila Pereira, que teve acesso a um camarote centralizado no Morumbis no jogo do primeiro turno, em abril.
Segundo um são-paulino ouvido pelo ge , a justificativa dada por representantes do Palmeiras foi de que não havia outro espaço, que a administração do estádio era da construtora WTorre e que não seria possível mudar o local. Dirigentes tricolores, porém, acionaram a empresa – que atualmente trabalha num projeto de modernização do Morumbis –, e ouviram que havia espaços disponíveis em áreas mais centrais e reservadas do Allianz Parque.
Fontes ligadas ao Palmeiras, por outro lado, argumentam que o clube não tem controle de todos os camarotes da arena, e destinou à diretoria do São Paulo um dos seus, em um lounge, e o jogo transcorreu de maneira segura, sem contatos dos visitantes com torcedores alviverdes. Eles alegam que o local tem visão melhor do que os camarotes do Morumbis.
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