O Palmeiras colocou à prova o lema de "time da virada", tão cantado pela torcida antes do empate com o Botafogo e que virou tema de mosaico nas arquibancadas. Até virou, assim como contra o Flamengo, mas o VAR entrou em ação e impediu que a equipe avançasse na Libertadores e na Copa do Brasil. Mas se engana quem pensa que o VAR foi o motivo das eliminações do Palmeiras. Uma série de erros, desde táticos até de postura e desconcentração, resultaram em imensas desvantagens nas partidas eliminatórias. Nem mesmo o espírito copeiro e costume com a vitória dos comandados de Abel Ferreira foram capazes de reverter. O time, inclusive, dá sinais de esgotamento. Se o "time da virada" não suportou o difícil mês de agosto, que tinha os adversários cariocas em sequência, o que deixará o torcedor confiante para uma reação no Brasileirão, como em 2023? Há motivos para a desconfiança. A postura do primeiro jogo contra o Flamengo, que poderia ter gerado uma goleada para o adversário é um. "Afobações" de Abel Ferreira - que abriu o time ao sofrer o primeiro gol do Botafogo nesta quarta (21) e, consequentemente, sofreu o segundo - e a queda brusca de rendimento de pilares do time (como Veiga e Gómez) são outras razões. A incessante busca pela virada e o espírito vencedor do Palmeiras são louváveis. É um dos grandes feitos dos atletas de Abel Ferreira. Porém, nem sempre a equipe precisaria ser o "time da virada", se corrigisse certas posturas e decisões recorrentes na temporada. A eliminação para o Botafogo, exatamente da forma que foi, simboliza o ano de 2024 do Palmeiras.
Foto: Vitor Silva/Botafogo.
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