Abel Ferreira completará quatro anos no comando do Palmeiras em novembro (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF) As eliminações do Palmeiras em sequência, na Libertadores e na Copa do Brasil, colocaram o técnico Abel Ferreira na berlinda. Por mais que a direção do clube sequer cogite a demissão do treinador , o mau futebol apresentado pelo Verdão nos últimos meses fez com que as cobranças aumentassem. Entre as principais reclamações, está o fato que o Palmeiras não é mais uma equipe segura na defesa, especialmente se comparada com o time que venceu duas Libertadores no mesmo ano (edições de 2020 e 2021). Essa diferença é explicada pelas mudanças promovidas por Abel nos princípios de jogo da equipe, ou seja, os comportamentos adotados na defesa e no ataque. Essas mudanças, vale lembrar, não são pontuais, por questões estratégicas ou adaptações ao adversário. Na verdade, são mudanças amplas, realizadas no jeito do Palmeiras jogar, isto é, na identidade da equipe.
A principal destas alterações talvez esteja na defesa, que já foi considerada o ponto forte do time: ao desembarcar no Brasil, Abel Ferreira trouxe uma ideia bastante popular em Portugal e pouco explorada no Brasil, a zona pressionante. Neste estilo de defender, a prioridade da marcação é proteger o espaço, como faz uma defesa tradicional em zona.
Os jogadores mais próximos da bola tinham liberdade de pressionar os adversários, enquanto os demais jogadores continuavam protegendo o espaço.
Assim, a defesa que aplica a zona pressionante tira vantagem das melhores características dos dois estilos: a organização em linhas da defesa à zona, com a agressividade da marcação individual. Abel deixou de utilizar a zona pressionante na final da Libertadores de 2021, diante do Flamengo. Na ocasião, adotou encaixes individuais (o popular "cada um no seu"), um tipo de marcação tipicamente brasileiro. Técnicos como Cuca e Felipão são especialistas neste estilo.
Atualmente, a Atalanta de Gian Piero Gasperini é o principal time do mundo a utilizar esta forma de defender.
Em novembro, Abel Ferreira completará quatro anos no Palmeiras. Naturalmente, a longevidade do trabalho, incomum para os padrões do futebol brasileiro, obrigaria o treinador a fazer adaptações nas ideias que o levaram às primeiras conquistas. As mudanças, no entanto, não se mostraram acertadas e Abel precisa reconhecer isso se quiser manter o time competitivo até o final da temporada.
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Pela dinheirama $$$$$$ que estamos gastando com comissão técnica e jogadores não estou vendo tática nenhuma ( a não ser uns jogos em casa, fora de casa somos horríveis em tudo) e nem algum jogador diferenciado ( só está se salvando o Weverton). Elogios qdo merecem, críticas qdo necessárias. E pelo amor de Deus Abel e auxiliares, esquecem Árbitro, CBF, Var e comissão se arbitragem, essas atitudes vcs beira campo só esta prejudicando o Palmeiras. Se preocupam mais com o time e suas táticas.
Bem, temos uma forma de defender. E só. Vc sabe como o Palmeiras joga. Meio de campo, ataque? Cruzamentos e chutões.