Contratado pelo Palmeiras como um dos maiores reforços das últimas temporadas, Felipe Anderson teve um início tímido que gerou até certa dúvida em parte da torcida sobre a sua condição de mudar o patamar da equipe. Aos poucos, porém, o meia-atacante se adapta ao jeito de jogar de Abel Ferreira e dá demonstrações de que pode fazer jus à toda expectativa. No final de semana passado, por exemplo, ele marcou o primeiro gol com a camisa do Verdão atuando pelo lado esquerdo do meio de campo, posição que não é sua principal. – Creio que do lado direito estamos muito bem servidos, temos um menino (Estêvão) que desequilibra. Tem feito um papel perfeito, no último jogo só tirou nota 10, então não vamos mexer nisso (risos). Eu tenho que me adaptar ainda mais do lado esquerdo, meio, direita... No West Ham eu joguei dois anos pelo lado esquerdo, um lugar que gosto muito. Na Itália, joguei mais do lado direito, mas também fiz a esquerda. Agora é me adaptar onde o professor me colocar – afirmou o jogador em entrevista ao ge. Mais do que a função no campo, Felipe Anderson também tem a missão de se adaptar ao ritmo intenso de jogos no Brasil e o entendimento de jogo...
...Foram 11 anos de futebol europeu para o jogador, que decidiu retornar em um momento que clubes como a Juventus, da Itália, estavam interessados em sua contratação. O fato de ter sido o Palmeiras o clube a procurá-lo fez total diferença na escolha de deixar a Europa aos 31 anos e no auge da forma física. – Realmente o que me fez voltar foi o Palmeiras. O Palmeiras chegou (com a proposta) e já estávamos acompanhando há tempos, principalmente essa mentalidade de vencer. Quando chegou não foi difícil aceitar – comentou. No Brasil, ele reencontrou a forte pressão por vitória vinda da torcida. Logo em seus primeiros meses, se viu em disputas mata-mata na Conmebol Libertadores e na Copa do Brasil e presenciou a invasão de alguns torcedores à Academia de Futebol após uma derrota...
...Mais do que a função no campo, Felipe Anderson também tem a missão de se adaptar ao ritmo intenso de jogos no Brasil e o entendimento de jogo. Foram 11 anos de futebol europeu para o jogador, que decidiu retornar em um momento que clubes como a Juventus, da Itália, estavam interessados em sua contratação. O fato de ter sido o Palmeiras o clube a procurá-lo fez total diferença na escolha de deixar a Europa aos 31 anos e no auge da forma física. – Realmente o que me fez voltar foi o Palmeiras . O Palmeiras chegou (com a proposta) e já estávamos acompanhando há tempos, principalmente essa mentalidade de vencer. Quando chegou não foi difícil aceitar – comentou. No Brasil, ele reencontrou a forte pressão por vitória vinda da torcida. Logo em seus primeiros meses, se viu em disputas mata-mata na Conmebol Libertadores e na Copa do Brasil e presenciou a invasão de alguns torcedores à Academia de Futebol após uma derrota...
– Eu já sabia, tive amigos que voltaram e a gente conversa. Eu sabia da pressão no Brasil, ainda mais em um clube que se joga para vencer todos os jogos. Então tem que estar em alta performance, alto nível. Vim confiante que posso corresponder, então é trabalhar. A cobrança vai ser sempre, mas vi aqui no Palmeiras que se apoia muito, mesmo com resultado negativo – disse Felipe Anderson. – É chamar cada vez mais a torcida para apoiar. Esse grupo já provou que é vencedor, trabalhador. A gente pede apoio e paciência quando as coisas não ocorrerem bem, é normal quando nos cobram de forma respeitosa e pacífica. No futebol tem essas coisas, mas estamos aqui seriamente para dar alegria à torcida – acrescentou...
Mais uma joia ao seu lado Revelado em 2010 pelo Santos, Felipe Anderson teve Neymar como companheiro desde as categorias de base e criou uma boa relação com ele nos profissionais. Em 2011, inclusive, foram campeões da Libertadores juntos em um time que ficou marcado pelo bom futebol. No período em que conviveu com Neymar, Felipe Anderson se impressionava com a capacidade do atacante e o considera um dos melhores com quem jogou. Agora no Palmeiras , o meia-atacante revive um filme ao jogar ao lado de uma nova joia: Estêvão. Com mais expeiência e com toda sua rodagem na Europa, Felipe Anderson considera o garoto palmeirense é muito parecido com Neymar e que pode atingir o nível do jogador do Al-Hilal...
Além de jogar com o garoto no Palmeiras , Felipe Anderson mantém vivo o sonho de também ser seu companheiro na seleção brasileira. Com algumas convocações no currículo, o meia-atacante saiu do radar dos últimos treinadores e espera que seu retorno ao Brasil lhe dê a possibilidade de voltar a vestir a camisa amarela – Primeiramente é dar o melhor no Palmeiras , ter resultado e com certeza o sonho e objetivo é voltar. Dar o melhor aqui para mostrar que tenho qualidades para estar lá. Eu tenho chances se eu continuar melhorando a cada dia e fazendo um melhor futebol – comentou...
Provável titular no próximo domingo, diante do Athletico, fora de casa, às 18h30, Felipe Anderson espera terminar o ano com o troféu do Campeonato Brasileiro e tem tratado as últimas 14 rodadas como finais. As semanas livres para treinos serão fundamentais para ele readquirir a melhor forma e ajudar o Verdão. Veja outros trechos da entrevista: ge: Como está a readaptação ao Brasil? Felipe Anderson: – Foi muito simples a nossa adaptação, porque sempre estava em contato, presente com os familiares. As pessoas que nos cercam também...
...No clube todo mundo foi disponível a ajudar e receber. Dentro de casa agora estou mais responsável em ser pai, mas a cada dia é uma descoberta boa e nova. Acompanhava o futebol brasileiro na Europa? – Tentava acompanhar, mas é difícil pelo horário. Nos últimos anos o Palmeiras chegou em todas as competições, às finais, então a gente acompanhava. Eu tento conciliar o prazer de ver jogo de futebol e o trabalho, analisar os adversário. A gente junta tudo e aproveita para assistir...
...Já se adaptou à necessidade voltar para marcar? – Não é novo para mim pelo fato de que nas últimas temporadas eu fui um dos que mais desarmou na Lázio. É uma característica que fui desenvolvendo, eu era mais de ataque, mas fui aprendendo a acompanhar o time nas duas fases e colaborar bastante. – O Abel fala sobre a posição de cada jogador, e dependendo onde joga às vezes não precisa voltar tanto...
...Eu tenho sido utilizado em uma posição que tenho que ajudar nas duas fases. Eu digo que é um prazer ajudar o time de qualquer forma. Eu sei que a função muitas vezes é fazer gol, dar drible, fazer jogada, mas hoje em dia no futebol é importante ajudar na parte defensiva e ofensiva e eu tenho ajudado nisso. Com as eliminações, o Palmeiras passou a ter semanas livres para treinar... – De começo é doloroso, porque os outros estão jogando e você com vontade de estar participando. Mas é bola para frente, erguer a cabeça e trabalhar...
...A gente aproveita a semana para trabalhar coisas específicas, para ganhar aquele ritmo e ajustar coisas que sem o tempo de treino não tem como. O que projeta para o final do ano? – Quero que no final do ano a gente tenha a possibilidade clara de título, esse é um sonho, objetivo. Temos que ter isso na nossa vida particular e na profissional, temos que colocar metas, objetivos. Não podemos pensar no futuro, temos que ralar muito para chegar lá. Como é trabalhar com o Abel? – O Abel com certeza está trazendo essa cultura europeia cada vez mais...
...Não só nos jogos, no treino, mas no dia a dia e o comportamento. Muita gente não sabe, mas antes dos treinos tem uma preparação, e quando cheguei na Europa eu me surpreendi, porque em 2009 no Brasil não tinha essa cultura. Hoje os jogadores passam muito tempo com essa preparação pré e pós. Está muito mais físico e uma cultura mais profissional. Por isso o futebol está cada vez mais competitivo. Com certeza a intensidade em cada lance, agressividade que coloca nas nossas mentes em treino e jogo é uma cultura europeia.
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