Atacante é amigo do artilheiro do Verdão no ano passado e promete raça para agradar a torcida, além de gols
Após abrir mão de atuar por empréstimo pelo Corinthians para assinar contrato de cinco anos com o Palmeiras, Leandro chega ao clube mostrando-se disposto a ficar marcado.
O atacante logo deixou para trás o apelido de Banana, adotou o sobrenome Pereira para se diferenciar do xará do mesmo setor do Verdão e relata inspiração em Edmundo, um dos maiores ídolos entre quem já vestiu a camisa alviverde.
“Em um clube grande como o Palmeiras, é claro que fazer gols é importante, mas o Palmeiras é marcado por jogadores de raça e entrega, como Edmundo. A torcida é acostumada a jogadores desse nível e desse jeito”, disse o ex-jogador da Chapecoense, que viu o amigo Henrique sair do clube contestado mesmo sendo artilheiro do Palmeiras no centenário, com 18 gols em 2014.
“O Henrique é um excelente jogador e teve papel importantíssimo em sua passagem, tanto que quase foi artilheiro do Brasileiro.
É um amigo meu fora de campo, um cara sensacional e extremamente tranquilo. Fiz dupla com ele na Portuguesa e torço para que as coisas deem certo ao máximo possível na vida dele”, afirmou, pensando em fazer mais do que o amigo para ficar marcado.
“Procuro sempre não só fazer gols, mas me dedicar e me esforçar ao máximo. Quando não vai na técnica, vai na força, na raça. É uma virtude que tenho e carrego para a vida toda. Vou fazer isso ainda mais no Palmeiras”, falou, sem se incomodar por não ser tão famoso. “Trabalhei tranquilo, na minha no Chapecoense, e cheguei a um clube grande.”
Pelo time catarinense, Leandro fez dez gols atuando como centroavante, mas se movimentando para sempre estar com a bola em vez de ficar parado na frente. Por isso, se dispõe a atuar, também, como segundo atacante, sem preferência de posicionamento.
O importante é não ser mais chamado de Banana.
“Vai ser Leandro Pereira, esse é o meu nome. Banana é só para os mais íntimos porque é uma brincadeira de infância. Eu tinha na minha cidade outro amigo com esse apelido e, como foi ele que me levou para jogar em times de bairro, brincavam que eu era o filho dele, o Bananinha. Mas nunca fui chamado por esse apelido”, garantiu.
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