Caso de polícia? Após anos e anos sem diálogo, Palmeiras e WTorre estão perto de um acordo para acertar o pagamento de R$ 160 milhões em aberto. A dívida é referente ao uso do Allianz Parque pela construtora para eventos nos dias de jogos do SEP e a obrigação de repassar parte da renda ao Clube.
Em 2024, a situação começou a mudar para um lado positivo, já que houve uma troca no comando da WTorre. Em abril, por exemplo, a construtora repassou R$ 4 milhões ao Palmeiras, o que foi visto como um avanço nas conversas. O jornalista Diego Iwata Lima, do portal Trivela, informou os personagens que aproximaram as partes de um acordo para a quitação da dívida.
Por parte do Palmeiras, a presidente Leila Pereira confiou no vice Paulo Buosi e no CEO Cristiano Koehler. Já Buosi, remanescente da gestão Maurício Galiotte, é visto como um conciliador — característica que também era atribuída ao ex-presidente. Sua participação nas negociações tende a ajudar a amenizar o clima, emenda o Trivela.
Do lado da WTorre, quem está no comando das tratativas com o Verdão é Marcelo Frazão, hoje vice-presidente da empresa, mas que já trabalhou no ramo de futebol. Desde o início de sua gestão, Frazão também vem pessoalmente se envolvendo na construção do calendário de eventos no Allianz Parque, de modo a diminuir o número de dias que o Palmeiras fica sem a arena. A presidente Leila tem aprovado a postura do dirigente.
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