O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou nesta sexta-feira os envolvidos na confusão após o clássico entre Palmeiras e São Paulo, que aconteceu no último dia 18 de agosto, no Allianz Parque. Rodrigo Nestor e Sabino, do São Paulo, e Zé Rafael, do Palmeiras, foram punidos. Ambos os clubes também foram multados. O Verdão, aliás, recebeu multa por cantos homofóbicos. Zagueiro são-paulino, Sabino levou o maior gancho e recebeu uma suspensão de cinco jogos. Nestor e Zé Rafael receberam quatro jogos de punição, mas ambos cumpriram uma partida de suspensão já que foram expulsos por Raphael Claus após o jogo. Assim, eles desfalcam os respectivos times nos próximos três compromissos.
O meia Luciano, do São Paulo, também foi julgado pela expulsão após dois cartões amarelos, mas a denúncia foi arquivada. Auxiliar técnico do Palmeiras, João Martins recebeu três jogos de suspensão, mas cumpriu um. O diretor de futebol do Verdão Anderson Barros pegou 15 dias de suspensão além de uma multa de R$ 2 mil. Os jogadores foram julgados com base no artigo 254-A do CBJD, que é por praticar agressão física durante uma partida. Eles se envolveram em uma briga generalizada após o fim do jogo. Na saída do túnel que dá acesso ao vestiário, Sabino agrediu Fernando Galuppo, historiador do Palmeiras.
Já Zé Rafael pegou Nestor pelo pescoço, e o são-paulino revidou com um soco, no túnel de acesso ao vestiário. O tumulto teve início quando gandulas do time alviverde provocaram jogadores do São Paulo após o apito final. Leonardo Davide Ribeiro e Marcel Rodrigues Teixeira receberam 60 dias de suspensão e uma multa de R$ 10 mil aplicada ao clube Palmeiras e São Paulo, enquadrados no Artigo 257 do CBJD, receberam uma multa de R$ 10 mil. Além disso, o Verdão foi citado no Artigo 243-G por conta dos gritos homofóbicos da torcida palmeirense durante a partida e recebeu uma multa de R$ 20 mil reais.
O Alviverde também foi multado por R$ 15 mil por objetos atirados em campo. Em determinado momento do clássico, torcedores alviverdes gritaram "dale dale ô, pra cima delas". O grito, todavia, não foi aderido por todo o estádio. Já no momento em que Patryck, lateral do São Paulo, caiu desacordado no campo do Allianz Parque, uma gravação flagrou alguém dizendo: "morreu, mais uma bicha morta".
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