Alcyr Ramos da Silva, presidente do Conselho Deliberativo do Palmeiras, ratificou a decisão de Leila Pereira que suspende por 90 dias o conselheiro vitalício Celso José Bellini. Ele foi denunciado por assédio sexual contra associadas menores de idade, nas dependências do clube social. Celso, que também é membro suplente do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), está afastado desde domingo de maneira preventiva. Em documento oficial assinado pela presidente Leila Pereira, o Palmeiras determinou a instauração de sindicância para apurar e esclarecer os fatos.
Segundo uma denúncia feita por meio da Ouvidoria do Palmeiras, Celso teria abordado um grupo de cinco meninas e dois meninos que pegava o elevador em um dos prédios da sede social do clube. Depois, teria assediado as garotas dizendo que "bem que poderiam fazer uma brincadeirinha". O conselheiro continuou frequentando o clube depois da denúncia, e Leila Pereira ouviu de diversas mães a preocupação com isso. A dirigente, então, decidiu tomar a decisão pela suspensão.
Leila Pereira determinou a suspensão do conselheiro baseada em possíveis infrações ao Estatuto Social do Palmeiras previstas no artigo 33, inciso V, que diz que constitui infração grave "usar expressão ou praticar atos, dentro da SEP, que atentem contra o decoro ou produzam dano, abalo ou ofensa moral". O documento cita também inobservância dos deveres e obrigações listados no artigo 32, incisos IV e VIII, que versam sobre "perturbar o convívio social" e "portar-se corretamente", respectivamente.
A decisão pela suspensão se deu a partir do artigo 36, parágrafo 10 do mesmo estatuto: "a critério do Presidente da Diretoria Executiva, o infrator poderá ser suspenso, preventivamente, por, no máximo, 90 (noventa dias) dias".
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