Alvo de incêndios na Floresta Nacional e no Parque Nacional - entre as dezenas de locais tomados pelo fogo no Brasil -, a cidade de Brasília esteve debaixo de uma "cortina de fumaça" que fez muitos voltarem a usar máscaras nos últimos dias. É motivo de mudanças e preocupações, inclusive no Palmeiras.
Para enfrentar o Vasco, às 16h (de Brasília) deste domingo, no Mané Garrincha, em Brasília, o Verdão iniciou uma preparação específica com três cuidados principais para minimizar o impacto da má qualidade do ar.
O primeiro ponto tem sido redobrar a atenção com a hidratação dos atletas, durante a partida e mesmo nos treinos ao longo desta semana.
Também haverá monitoramento do sistema imunológico dos atletas, assim como intervenções nutricionais para reduzir a possibilidade de infecção das vias aéreas superiores - que são o nariz, cavidades nasais, faringe e laringe, com a função de filtrar, aquecer e umidificar o ar durante a respiração.
A própria Arena BRB Mané Garrincha, inclusive, disponibilizará ilhas de hidratação nas áreas do estádio, com fornecimento gratuito de água potável aos torcedores, e reforça o uso de roupas leves e de proteção solar.
As preocupações existem porque o Distrito Federal vive neste momento a segunda pior seca da história, com mais de 150 dias sem chuvas. Registrou o dia mais quente do ano na última terça-feira, com 35,3°C, e teve uma queda na umidade do ar para 7% no dia 3 de setembro, quando o mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de 60%.
Apesar dos problemas climáticos, a partida será em Brasília porque o Vasco vendeu o mando de campo desta 27ª rodada ainda sob sua antiga gestão, com a 777 Partners. Na mudança de comando, houve uma tentativa de reverter o acordo, mas o clube esbarrou no valor da multa rescisória.
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