Lucas e João Paulo foram apresentados nesta terça (Foto: Ari Ferreira/ LANCE!Press)
Contando com Alan Patrick e Kelvin, que concluíram suas negociações nessa terça-feira, o Palmeiras já soma 14 reforços para 2015. A fartura é fruto, principalmente, da condição financeira muito mais saudável após dois anos de economia severa. Mas o alto investimento não é inédito com o presidente Paulo Nobre.
Até agora, excluindo valores de luvas e outros encargos e considerando apenas o preço de compra, foram gastos R$ 5 milhões pelo atacante Leandro Pereira, R$ 2,5 milhões pelo meia Robinho e R$ 19 milhões com o atacante Dudu - sendo que metade deste valor será pago no futuro: ao todo, R$ 26,5 milhões. Os outros contratados vieram por empréstimo ou estavam livres no mercado.
O valor é quase o mesmo que foi gasto com os quatro argentinos no segundo semestre de 2014. O zagueiro Tobio veio de graça, após o fim do contrato com o Vélez (ARG), mas Nobre emprestou dinheiro para o clube pagar R$ 11 milhões por Mouche, R$ 8 milhões por Cristaldo e R$ 6 milhões por Allione. Total: R$ 25 milhões. A operação é muito criticada internamente, principalmente porque os hermanos renderam pouco até agora.
- O biênio 2013/2014 foi muito complicado porque a receita já havia sido gasta por gestões anteriores. Como não adiantamos nenhum real de gestões futuras, o cenário é completamente diferente - disse o presidente Paulo Nobre, à TV Globo.
Boa parte das cotas de transmissão do Paulistão de 2015 já estão comprometidas, mas as do Brasileirão estão intactas. O clube poderá usar 90% do valor, já que 10% (dessa e de qualquer receita que entrar) irá para um fundo criado para pagar os empréstimos feitos por Nobre, que ultrapassam os R$ 150 milhões.
As contas de 2014 serão fechadas apenas em janeiro, mas Nobre trabalhou com 70% das receitas normais. Em 2013, tinha apenas 25%. O orçamento de 2015 prevê R$ 230 milhões de receita bruta, valor que se aproxima de 95% do considerado "normal".
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