Caio Paulista, jogador do Palmeiras, compareceu à delegacia da mulher na terça-feira e prestou depoimento após ser acusado de agredir a ex-namorada Clara Monteiro, mãe de Maria Clara, sua terceira filha. O lateral-esquerdo do Palmeiras esteve acompanhado de Bia Saguas, sua advogada, e negou ter agredido Clara. Ele disse que chegou a levar socos, joelhada e uma mordida dela em uma das discussões do casal. Além do depoimento, sua defesa enviou provas que entendem confirmar seu relato. No depoimento, Caio diz que conheceu Clara em março de 2022, em uma balada no Rio de Janeiro, onde ela era "presença VIP". Eles ficaram juntos neste dia. O então jogador do Fluminense na época declarou que morava com dois amigos de infância. Clara dormia algumas noites no local, mas no dia seguinte voltava para sua casa. Negou ter agredido Clara no dia 30 de setembro de 2022 com chutes na costela, coxa e pés, como ela declarou em depoimento. De acordo com Caio, no dia 29 houve um jantar dos dois com os amigos que moravam com o jogador e não houve discussão. No dia seguinte, diz que viajou Belo Horizonte (MG) para partida do Fluminense.
Ele desconhece os hematomas apresentados por ela em fotos. Caio Paulista respondeu à polícia que não é verdade a alegação da ex-namorada de que ele tinha vício em traição e teria pedido ajuda à psicóloga do clube carioca. Após acertar com o São Paulo, o jogador afirmou em depoimento que se mudou para a capital paulista em fevereiro de 2023, a princípio sozinho.
Clara chegou três dias depois, o casal ficou junto no hotel em que o lateral estava e posteriormente em um flat. Em março, Caio se mudou para um apartamento, e Clara voltou para o Rio de Janeiro, já grávida da filha deles. O jogador disse que pediu a separação na época, pois estavam "brigando muito por besteiras". Ele informou que chegou a alugar um apartamento para Clara no Rio de Janeiro e eles passaram a gestação separados. Maria Clara nasceu em São Paulo, mas voltou com a mãe para o Rio de Janeiro, em julho do ano passado. Em agosto, as duas se mudaram para o apartamento de Caio Paulista em São Paulo.
No seu depoimento, Clara Monteiro relatou uma agressão dia 21 de outubro, quando Caio Paulista teria ido à balada em que ela estava e dado um soco no seu rosto. A versão do jogador do Palmeiras é de que estava em outra festa, com sua irmã, cunhado e amigos. Saindo de lá, diz ter ido com a irmã à balada onde sua ex estava para buscá-la, mas justificou que nem saiu do carro.
No depoimento, contou que Clara entrou no carro com um copo de bebida alcóolica, deu dois tapas no seu braço e apenas colocou a mão na frente para impedi-la. Nega tê-la agredido. Sobre o rosto machucado de Clara, disse que só percebeu na manhã seguinte, após ela sair do banheiro. A questionou sobre o ocorrido e não teve resposta. Ele afirmou à polícia que se dispôs a comprar medicamentos, e que ela não quis ir ao hospital e nem acompanhá-lo em um churrasco no dia seguinte, pois não estava se sentindo bem.
Quanto ao último relato de violência, em fevereiro deste ano, Caio Paulista afirmou que tinha saído para jantar com a mãe de Clara e depois o casal seguiu para uma balada no Tatuapé. Já no Palmeiras, ele encontrou no camarote ao lado um torcedor do São Paulo, seu ex-clube, acompanhado de outra mulher, que teria pedido para pegar uma bebida no balde do atleta. Disse ter aceitado e que Clara acertou um murro no estômago e disse: "você está me tirando, fica dando moral para essas p...".
Relatou que a ex-namorada quis ir embora, ele negou e ao tentar pegar sua "bag" sofreu uma mordida no braço. Depois disso, contou ter puxado o celular da mão de Clara Monteiro, que escapou e caiu no chão. Diz que na sequência, ela o agrediu com socos e joelhadas, chamando a atenção de pessoas no camarote. No dia seguinte, alegou que fez as malas e com a ajuda de sua mãe deixou a casa.
O casal chegou a ficar junto por cerca de uma semana novamente em maio, mas desistiram de tentar reatar, e a partir de então se iniciou a briga na Justiça por pensão e guarda da filha deles. Caio disse à polícia "que o início do relacionamento com Clara era muito bom, mas que no decorrer do tempo começaram a brigar bastante". Ele afirmou que sempre a incentivou a estudar e a ter uma profissão.
No depoimento, o lateral-esquerdo diz que o valor da pensão para sua filha está bloqueado pela Justiça na conta de Clara Monteiro por causa do processo que há entre as partes, mas que tem arcado com todas as despesas da filha nos últimos meses. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou: "a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) instaurou inquérito policial e apura as circunstâncias relacionadas ao caso. Na terça-feira (24), o investigado compareceu à unidade policial e prestou depoimento. Diligências prosseguem para esclarecer os fatos.
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