Altamiro Bottino é o novo coordenador científico do Palmeiras

Altamiro Bottino (esq.) ao lado do preparador físico Ricardo Henriques (dir.) durante o treinamento



O Palmeiras trouxe mais um reforço para a disputa da temporada 2015. Desta vez, porém, o novo nome atua do lado de fora das quatro linhas. Altamiro Bottino, com passagens pela Seleção Brasileira, Fluminense, Botafogo e Coritiba, entre outras equipes, chegou ao Verdão no início da semana e irá atuar como coordenador científico do clube.



A principal função do novo funcionário palestrino será facilitar o fluxo de informações entre todos os departamentos que possuam relação direta com o futebol – preparação física, fisioterapia, fisiologia, nutrição e psicologia do esporte, por exemplo. “A ideia é facilitar para que essas informações fluam de uma maneira rápida e circulem em todos os setores, podendo dar subsídio para que todos os profissionais possam trabalhar em excelência”, explicou.



Altamiro Bottino é graduado em Educação Física e especialista em Ciência e Técnica do Futebol (UGF) e Performance Humana (LABOFISE/UFRJ), além de fazer parte da ISEI (International Society of Exercise and Immunology) e da SBIE (Sociedade Brasileira de Imunologia e Exercício).



“Eu acho que qualquer profissional na área hoje ficaria lisonjeado com a oportunidade de trabalhar em um clube com a grandeza do Palmeiras. Estou bastante feliz com a oportunidade e também por voltar a trabalhar com as pessoas com quem já trabalhei e fazer novamente um grande trabalho”, disse Bottino, que reencontrou no clube o treinador Oswaldo de Oliveira, com quem já trabalhou no Botafogo, e toda sua comissão técnica.



O profissional também pretende desenvolver no Palmeiras um sistema de índices que precisam ser alcançados nas categorias inferiores e na equipe profissional, entre os quesitos de força e velocidade, por exemplo. Para a melhor adaptação e facilitação do processo de transição, os números do time sub-20 deverão ser semelhantes ao do grupo adulto.



“Uma das vertentes do nosso trabalho será integrar profissional e base de maneira que o jogador, ao longo do processo de transição de uma categoria para outra, não sinta tanto o impacto dessa mudança, especialmente os atletas que sobem dos juniores para o profissional. Já existe o impacto muito grande da mudança de perfil econômico, então se a gente mexer também com os valores físicos e emocionais poderemos diminuir ao máximo a possibilidade de uma intercorrência nesse caminho”, contou.



Outra função do coordenador científico será colocar em prática a utilização do GPS online, podendo, assim, acompanhar em tempo real o desempenho dos atletas em jogos e treinos. “O principal benefício é o fato de você pode acompanhar melhor a carga de trabalho. O GPS permite que a gente saiba melhor a intensidade do treino que foi imposto ao atleta. É um recurso bastante moderno e vamos implementar no clube de forma a oferecer informação, tanto do ponto de vista tático e técnico como do ponto de vista físico”, concluiu.

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