O departamento jurídico do Palmeiras está acompanhando de perto os desdobramentos da situação da Esportes da Sorte, patrocinadora máster do time feminino, que neste momento está impossibilitada de atuar no Brasil. A decisão foi tomada pelo governo federal, que anunciou no dia 1º, através do Ministério da Fazenda, quais casas de apostas estavam aptas a operar no país. A Esportes da Sorte não estava na primeira relação, nem na lista atualizada na noite de terça.
A empresa é uma das investigadas da operação "Integration", da Polícia Civil de Pernambuco, que teve como alvo uma organização criminosa que movimentou quase R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. No mês passado, o dono da empresa foi preso na operação policial que investiga o suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
A informação de que o Ministério da Fazenda não autorizou a casa de apostas a atuar gerou surpresa na diretoria alviverde, e o Departamento Jurídico do Palmeiras está cuidando do caso. O acordo do clube com a casa de apostas envolve, além do futebol feminino, ativações em jogos do time masculino como mandante, por meio de placas de LED e backdrops, além de ações nas redes sociais e no site do clube, com um valor de R$ 18,5 milhões.
O Athletico-PR, também patrocinado pela casa de apostas, anunciou nesta manhã que iria tirar a marca de seu uniforme e suspender o contrato. A Esportes da Sorte diz ter cumprido todas as exigências para operar no Brasil e alega estar em contato com o Governo para regularizar a sua situação. Enquanto isso, o Palmeiras se aproxima da definição quanto ao patrocinador máster do time masculino, com a meta de arrecadar em torno de R$ 150 milhões com novos parceiros para o uniforme.
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não sei como esse pessoal do governo aceitou tantas casas de apostas a operar no Brasil sem passarem por triagem aí os clubes que acabam aceitando o patrocínio passa por esse incômodo.