Jonathan Cafu fez seis gols pela Ponte na Série B (Foto:PontePress/DJotaCarvalho)
O empresário Luiz Carvalho diz que o acerto do atacante Jonathan Cafu com o Palmeiras, para um vínculo de três anos, está 99,9% certo e pode ser sacramentado em reunião na manhã desta quinta-feira, na Academia de Futebol. Mas há um entrave nas conversas, referente ao valor fixado para possível venda, e o estafe do jogador percebeu o Verdão desinteressado em resolvê-lo após o acerto com Kelvin, que tem características parecidas. Por isso, já há conversas com o São Paulo.
Tirar Jonathan Cafu da Ponte Preta é a parte mais fácil. Uma cláusula no contrato obriga a equipe campineira a liberá-lo em caso de depósito de R$ 300 mil. A diretoria do clube esperava que o valor fosse enviado pelo Palmeiras no início desta semana, mas a negociação congelou. Luiz Carvalho diz que a multa sugerida pelo Verdão para clubes do exterior está com valor muito alto e tentará diminui-lo na reunião com a diretoria. Com a proposta do Tricolor, porém, novas exigências podem aparecer.
Mais do que a Ponte Preta, é preciso convencer o grupo Doyen Sports, que tem 45% dos direitos econômicos do atleta e está diposto a vender uma porcentagem.
O Verdão não está disposto a fazer grande esforço para ter o jogador de 23 anos, que marcou seis gols pela Macaca na Série B do ano passado. No elenco recém-montado, há jogadores com características semelhantes: Kelvin, contratado do Porto (POR) na terça-feira, é um deles. Dudu, que chegou domingo, é outro. Maikon Leite, Vinicius e Mouche também podem fazer a função.
No São Paulo, ao contrário, é uma obsessão contratar um atacante de velocidade. Muricy Ramalho queria justamente Dudu, que acabou protagonizando um "chapéu" do Palmeiras no rival. Osvaldo está próximo de ser vendido ao Al-Ahli, da Arábia Saudita, e deve deixar o clube ainda nesta semana. A única opção para a função seria Ademilson, que não agrada.
Antes de Cafu e Dudu, São Paulo e Palmeiras já haviam disputado o lateral-esquerdo Carlinhos e o volante Thiago Mendes, que fecharan com o clube do Morumbi. O zagueiro Vitor Hugo agradava à diretoria são-paulina, mas foi para o Palestra Itália. A relação entre os presidentes Paulo Nobre e Carlos Miguel Aidar é péssima desde maio de 2014, quando o Tricolor atropelou o rival e fechou com Alan Kardec.
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