Agente faz reunião para fechar ida de Cafu ao São Paulo; Verdão desiste

Luiz Carvalho terá reunião com a diretoria tricolor na noite desta quarta-feira. Verdão queria Cafu e Kelvin como homens de velocidade, mas contratou Dudu e recuou

Cafu está bem perto do São Paulo (Foto:PontePress/DJotaCarvalho)



O atacante Jonathan Cafu, da Ponte Preta, está a caminho do São Paulo. O jogador de 23 anos tinha quase tudo acertado com o Palmeiras, mas o clube alviverde recuou após acertar com Dudu e Kelvin, que têm características parecidas, e abriu espaço para o rival fazer proposta. O empresário Luiz Carvalho, que cuida da carreira do jogador, terá uma reunião com a diretoria tricolor na noite desta quarta para fechar. O contrato já está pronto, aguardando apenas a assinatura das duas partes.



- A situação mudou e estou indo para o São Paulo fazer uma reunião. Estava certo com o Palmeiras, trocamos minutas de contrato, mas há uma pendência referente à cláusula de saída. Eles queriam colocar um valor que consideramos muito alto para o caso de proposta do exterior. Tentamos baixar, mas não conseguimos - disse o agente.



- O Cafu foi um dos jogadores desejados, mas está absolutamente descartado. Já vieram outros - acrescentou o diretor de futebol alviverde, Alexandre Mattos, à Rádio Bandeirantes.



Luiz Carvalho diz que faria uma reunião com o Verdão na manhã desta quinta, mas o encontro não vai ocorrer. A ideia do clube do Palestra Itália era ter Cafu e Kelvin, ex-Porto, como atacantes de velocidade. Mas o clube acertou não só com Kelvin, como também com Dudu, ex-Grêmio e que era a prioridade justamente do São Paulo, e não vê mais necessidade de contar com o ex-pontepretano.



Um fator que já atrapalhava a negociação antes disso era a participação de investidores nos direitos econômicos do jogador. A Casa Soccer e a Doyen Sports têm participação, o que passará a ser proibido pela Fifa a partir de abril. O departamento jurídico do clube já desaconselhava a diretoria a concluir o negócio nesses moldes.



Tirar Jonathan Cafu da Ponte Preta é a parte mais fácil. Uma cláusula no contrato obriga a equipe campineira a liberá-lo em caso de depósito de R$ 300 mil. O Doyen também vai negociar uma porcentagem do montante (45%) que lhe cabe.

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