Leila Pereira foi cobrada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por ter emprestado uma aeronave de uma de suas empresas, a Placar Linhas Aéreas, ao Vasco da Gama. O questionamento da Anac foi motivado pelo pedido de explicações sobre o uso do avião, já que a companhia não pode cobrar pelo empréstimo por não ter todas as licenças necessárias, segundo o colunista Danilo Lavieri, do Uol.
O Palmeiras confirmou que a presidente do clube também cedeu um de seus aviões ao Grêmio e a ONGs que resgataram animais após as enchentes no Rio Grande do Sul. O Verdão, porém, reforçou que todas as operações foram sem custos. Os empréstimos ao Vasco da Gama, que geraram a cobrança da Anac, foram realizados para viagens do Cruzmaltino para as partidas contra o Internacional, em 7 de julho, Atlético-MG, no dia 21 de julho, e Grêmio, em 28 de julho.
A ação teria sido facilitada pela boa relação do clube carioca com Leila e seu marido, o empresário José Roberto Lamacchia. Ainda segundo o colunista, o questionamento inicial da agência foi feito em 2 de julho, reforçando que a operação não poderia ser cobrada. No dia seguinte, a Placar respondeu que o empréstimo não teria custos.
Além dos pedidos de explicações à empresa de Leila Pereira, a Anac enviou, em 4 de julho, um alerta ao Vasco da Gama sobre os riscos da operação e de suas irregularidades. O Terra entrou em contato com o Vasco da Gama e com a Anac, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.
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