Clima eleitoral esquenta bastidores do Palmeiras e oposição mostra suas garras. O Palmeiras divide suas atenções entre a luta pelo tricampeonato na reta final do Brasileirão Betano, com as movimentações para a eleição que ocorre no Clube no final de novembro. Desta forma, Leila Pereira terá seu primeiro embate com uma chapa de oposição que contesta sua gestão no Maior Campeão do Brasil.
O Palmeiras ofereceu Breno Lopes em troca por Martinelli, do Flu. Palmeiras renova com Marcos Rocha e Lomba. O candidato Savério Orlandi lidera o grupo que teve a candidatura chancelada na última segunda-feira (14). Na reunião que confirmou a disputa, foram 85 votos a favor de sua candidatura, já a chapa de Leila teve 168 votos favoráveis. Orlandi concedeu entrevista ao programa De Primeira, do Uol Esporte e abordou a disputa: "Eu vejo o resultado da segunda como uma vitória. Em primeiro lugar, nós conseguimos reagrupar sob a minha liderança os grupos de oposição, o que não ocorria desde 2018."
O candidato acredita que está em desvantagem por conta da forma como a mandatária se relaciona com conselheiros e faz séria acusação sobre a postura da presidente. Savério se sente prejudicado e dá exemplo de ‘boca-livre’ no Palestra: "Em segundo lugar, quando se analisa o número de 168 votos que a minha concorrente teve, nós temos que lembrar que 163 desses nomes hoje estão vinculados a cargos como diretorias ou vice-presidências, ou membros do conselho de administração e fiscal."
Em seu desabafo, Savério apresentou um caso que o incomodou: “Só para citar um exemplo: nos últimos dois compromissos do Palmeiras, Bragantino em Bragança e Atlético-MG no Brinco de Ouro, houve aquela sistemática de fazer uma confraternização, uma boca-livre no clube e seguir para o estádio de ônibus com ar-condicionado. É muito difícil (disputar) nessa condição”.
A oposição do Palmeiras se mobiliza com o principal objetivo de levantar questionamentos sobre situações que não estão claras no Clube, como explicou o jornalista PVC, em recente matéria publicada no Bolavip Brasil. "Eu demitiria" Na entrevista, Savério Orlandi deixou tal missão bem clara: “O que a gente pretende é marcar uma posição e convidar, conclamar as pessoas a uma reflexão importantíssima, que é a do Palmeiras após a passagem da presidente, que eu desejo, como candidato, que ocorra agora, mas que se não ocorrer agora, vai ocorrer daqui a três anos”, afirmou o candidato, que afirmou lutar por mais transparência e democracia no Clube.
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