O Palmeiras amanheceu de luto nesta terça-feira (22) com a notícia da morte do ex-zagueiro Tonhão, aos 55 anos. Internado há dias, a causa da morte não foi divulgada pela família. No clube, ele construiu uma trajetória vitoriosa, conquistando o bicampeonato paulista e os títulos brasileiros de 1993 e 1994, além do Torneio Rio-São Paulo de 1993. Conhecido pela garra, dedicação e entusiasmo, Tonhão foi ídolo da torcida, que entoava seu nome nos estádios independente de ele estar em campo.
Antonio Carlos Zago ex-zagueiro que atuou com Tonhão em 1993 no Palmeiras, destacou que o defensor era o "xodó da torcida" e um jogador que se destacava pela raça e dedicação nos treinos. "Tonhão em 93 era o xodó da torcida. Um cara que se empenhava muito nos treinos, tanto é que virou titular em 93, já que quem começou o ano jogando foi o Edinho Baiano. Um cara que se empenhava muito nos treinos, sempre se posicionava dentro do grupo, era um cara raçudo. Eu acho que isso aí contagiava bastante os companheiros, um cara que tinha um ótimo relacionamento."
Zinho, ex-meio-campista e hoje comentarista da ESPN, recordou a recepção calorosa que teve de Tonhão ao chegar ao Palmeiras, em outubro de 1992. "Desde a minha chegada, o Tonhão me recebeu muito bem no Palmeiras, um amigo, um cara de grupo, um lutador, um guerreiro. Um cara que eu aprendi, como vestir a camisa do Palmeiras, honrar a camisa do Palmeiras, ele realmente era um palmeirense, um cara dedicado, amava o clube e a torcida."
Cuca, que também fez parte do elenco alviverde em 1992, expressou tristeza pela perda de um companheiro tão jovem. "Triste, sentimento muito ruim, de se perder um companheiro tão novo. As lembranças dele sempre vão ficar como aquele cara que era um guerreiro, um raçudo, não tinha bola perdida, dividida, ia sempre com lealdade, mas sempre para ganhar, treinava como um cavalo, treinava forte."
Clebão, também ex-zagueiro, relembrou o lado brincalhão de Tonhão, especialmente nos dias de jogos. "Tonhão era um cara profissional, muito gente boa, era brincalhão. Tonhão gostava muito de um pagode , ele sempre puxava principalmente nos dias de jogos, a hora que a gente chegava no vestiário ele pedia pra gente puxar um pagode o pessoal já vinha todo encostando e batucando e cantando."
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