Candidato à presidência do Corinthians, Roque Citadini (na foto ao lado, de paletó) criticou a forma como o clube conduziu as recentes negociações para a contratação de reforços. Sobrou ironia para o atacante Dudu, que foi para o Palmeiras depois de negociar com o São Paulo e o próprio Corinthians.
- O que entristece o sócio, o torcedor, é a diretoria falar que contratou um jogador e, no dia seguinte, ele ir para outro time. Sobre o Dudu: o Dudu não é o Rivellino, não é o Romário. Estamos disputando o quê, o Ronaldo? Estamos disputando um jogador que fez três gols no ano passado. Empresário sabe trabalhar bem… - declarou Citadini, durante a reunião para anunciar a união com a chapa de Paulo Garcia.
Em seguida, Citadini afirmou que Paolo Guerrero - que está em negociação para renovar seu contrato, que termina em junho - deve ficar "pela camisa". Os empresários de Guerrero são os mesmos de Dudu, os mesmos que afirmaram que o Corinthians passa por um processo de "apequenamento".
- A camisa do Corinthians seduz. Não é a camisa do São Bento de Sorocaba, com todo respeito ao São Bento. O jogador que faz uma carreira no Corinthians vira referência. Ele pode ganhar mais na Arábia Saudita, na Ucrânia. Mas aí é fim de carreira. O Corinthians tem que pagar o que pode ao Guerrero, não pode cair em jogo de empresário - disse Citadini.
A seis meses do fim de seu vínculo com o Timão, Guerrero já poderia, inclusive, assinar com outro clube. O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, negou interesse no peruano.
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