Investidores ameaçam ir à Justiça, mas acordo de Robinho não corre risco

DIS e Etika Consultoria, empresas que detinham parte dos direitos econômicos do jogador, disseram não ter sido consultadas pelo Coritiba antes da venda, mas já há acordo

Robinho já treina com os jogadores do Palmeiras em São Paulo (Foto: Divulgação/Palmeiras)



A DIS e a Etika Consultoria, donas de parte dos direitos econômicos do meia Robinho, ameaçaram entrar na Justiça para questionar a ida do jogador ao Palmeiras. Ambas alegam que deveriam ter sido consultadas antes da venda dos 50% dos direitos econômicos que eram do Coritiba à equipe paulista, mas já há acordo e a contratação não corre risco de melar.



Antes da venda, os direitos de Robinho estavam divididos da seguinte forma: o Coritiba tinha 50% e a outra metade era fatiada entre DIS, Etika e LA Sports. O Palmeiras comprou a parte do Coxa por R$ 2,5 milhões. Agora, os paranaenses darão um valor em dinheiro às empresas e ficarão com a outra metade. Em caso de venda futura, os investidores terão direito a mais uma quantia.



Até abril, é permitido fechar negócio com a ajuda terceiros, mas desde janeiro a Fifa obriga que esses vínculos tenham validade de apenas um ano. Como os direitos de Robinho ficarão divididos somente entre os clubes, o vínculo - que ainda não foi assinado - poderá ser mais longo.



O Palmeiras se manteve alheio à discussão. Na visão da diretoria, era o Coritiba quem deveria se preocupar se houvesse uma briga judicial. Robinho está treinando com os companheiros desde a última quarta-feira. Ele estava fazendo pré-temporada no Sul e chegou em boas condições físicas e deverá ser relacionado para enfrentar o Shandong Luneng (CHN), às 17h de sábado. Como a partida é amistosa, não é preciso ter vínculo formalizado.

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