Torcedores do Palmeiras e Cruzeiro entraram em confronto na madrugada deste domingo (27), na rodovia Fernão Dias, na região de Mairiporã, em São Paulo. A briga resultou no incêndio de um ônibus dos mineiros, deixando uma pessoa morta e 17 feridas, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Cerca de 150 torcedores estiveram envolvidos, e os palmeirenses utilizaram pedaços de madeira como armas, culminando no incêndio de dois ônibus cruzeirenses.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que os cruzeirenses sofreram uma emboscada enquanto retornavam de Curitiba, onde a equipe mineira enfrentou o Athletico Paranaense no sábado (26). Este não é o primeiro conflito entre as torcidas organizadas Mancha Alviverde e Máfia Azul, que têm um histórico de confrontos. Em setembro de 2022, uma briga semelhante resultou em quatro pessoas baleadas e outras dez gravemente feridas na região de Carmópolis de Minas, no Centro-Oeste do estado.
O Clube Cruzeiro emitiu um comunicado lamentando o ocorrido, pedindo paz entre as torcidas e destacando a necessidade de interromper o histórico de atos violentos. O Palmeiras também se posicionou, repudiando a briga e cobrando a apuração das forças de segurança em relação ao ocorrido. Ambos os clubes enfatizaram a importância de frear a violência no futebol, um esporte que une paixões e multidões, e a necessidade de punir rigorosamente os responsáveis por tais atos criminosos.
A violência entre torcidas organizadas é um problema recorrente no futebol brasileiro, e medidas efetivas precisam ser tomadas para garantir a segurança dos torcedores e evitar tragédias como essa. A cultura de rivalidade no esporte não pode justificar atos de violência que colocam vidas em risco.
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