Operação policial tem como objetivo a prisão de 6 integrantes da Mancha Alviverde, torcida organizada do Palmeiras. A Polícia Civil e o Ministério Público (MP) realizam, nesta sexta-feira, 1º, uma operação com o objetivo de prender seis torcedores do Palmeiras, membros da torcida organizada Mancha Alviverde, procurados por fazerem uma emboscada que deixou 17 cruzeirenses da Máfia Azul feridos e um morto. O caso aconteceu no último domingo, 27, em Mairiporã, na Grande São Paulo. Policiais e promotores foram até a sede principal da Mancha Alviverde na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, para cumprir um mandado de busca e apreensão. Outros nove mandados serão cumpridos em imóveis ligados aos investigados em São Paulo, Taboão da Serra e São José dos Campos.
De acordo com a delegada que coordena a operação, Fernanda Herbella, "o objetivo é prender os alvos envolvidos no crime e coletar o maior número de provas que possam auxiliar na continuidade das investigações." Nos endereços, os policiais tentaram localizar três veículos identificados na cena do crime, além de celulares, computadores, roupas e armas usadas no ataque ao ônibus dos torcedores do Cruzeiro, na Rodovia Fernão Dias.
Nesta quarta-feira, 30, a Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias de Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha; Felipe Mattos dos Santos, o "Fezinho", vice-presidente da torcida, e Leandro Gomes dos Santos, o "Leandrinho", diretor da organizada. Também tiveram prisões decretadas três palmeirenses da Mancha: Henrique Moreira Lelis, o “Ditão Mancha”; Aurélio Andrade de Lima e Neilo Ferreira e Silva, o "Lagartixa", professor de boxe e muai thai. Até o momento, nenhum dos investigados se entregou ou foi preso pelas autoridades.
De acordo com a investigação, os palmeirenses atacaram dois ônibus que transportavam torcedores do Cruzeiro, no domingo, 27. A ideia era se vingar de um ataque que haviam sofrido deles em 2022, em Minas Gerais. Os responsáveis foram identificados em vídeos, e testemunhas e sobreviventes foram ouvidos pelas autoridades. Seis palmeirenses são procurados: Jorge Santos; Felipe Santos; Leandro Santos; Henrique Lelis; Aurélio Lima e Neilo Silva.
A torcida organizada do Palmeiras, Mancha Alviverde, se pronunciou em um post no perfil oficial do Instagram, negando o envolvimento nos ataques e comprometendo-se a colaborar com as autoridades para identificar e punir os responsáveis. Já o Palmeiras repudiou os atos de violência e espera punição aos envolvidos.
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