Operação policial na sede da Mancha busca prender membros da torcida.

1/11/2024 15:50

Operação policial na sede da Mancha busca prender membros da torcida.

Operação policial na sede da Mancha busca prender membros da torcida.

A Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação na manhã desta sexta-feira em busca dos seis membros da Mancha Alviverde que tiveram os pedidos de prisões temporárias expedidos pela Justiça na última quarta. Ocorrem ações de busca e apreensão em São Paulo, Taboão da Serra e São José dos Campos. Entre os locais está a sede da principal torcida organizada do Palmeiras, em frente ao Allianz Parque. A polícia busca três veículos identificados na cena da emboscada feita à Máfia Azul, torcida do Cruzeiro, ocorrida no último domingo, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP), além de celulares, computadores, roupas e armas que possam ter sido usadas no ataque. De acordo a delegada Fernanda Herbella, quem comanda a operação, a meta é coletar o maior número de provas para auxiliar na sequência da investigação.

Participam do cumprimento das ordens judiciais o Ministério Público, o Departamento de Operações Estratégicas (Dope), o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), o Grupo Especial de Reação (GER) e Antissequestro. Torcedores ligados à Mancha são investigados por suspeita de participarem do ataque, que matou um cruzeirense e deixou outros 17 feridos. Os seis pedidos de prisão são de três líderes da organizada, além de outros três membros dela. Até a última atualização desta reportagem nenhum dos membros da Mancha Alviverde haviam sido presos ou se entregaram. Todos são considerados foragidos da Justiça.

São procurados: Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Alviverde; Felipe Mattos dos Santos, o "Fezinho", vice-presidente da Mancha Alviverde; Leandro Gomes dos Santos, o "Leandrinho", diretor da Mancha Alviverde; Henrique Moreira Lelis, membro da Mancha Alviverde; Aurélio Andrade de Lima, membro da Mancha Alviverde; Neilo Ferreira e Silva, o "Lagartixa", professor de artes marciais e membro da Mancha. Até a última atualização desta reportagem, dois cruzeirenses continuavam internados em hospitais de Mairiporã e Franco da Rocha, na região metropolitana.

A Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) identificou oito pessoas ligadas à Mancha Alviverde que participaram da emboscada contra torcedores do Cruzeiro. Seis deles tiveram as prisões temporárias por 30 dias pedidas pela delegacia. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP concordou com os pedidos. As autoridades estão analisando vídeos que circulam na internet e filmagens de câmeras de segurança para identificar mais autores do ataque a ônibus dos torcedores da Máfia Azul.

O caso foi registrado incialmente na Delegacia de Mairiporã como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e tumulto com violência — este no âmbito da Lei Geral do Esporte. A investigação passou a ser feita depois pela Drade, com sede na capital paulista. O g1 e a TV Globo apuraram que o Ministério Público foi favorável aos pedidos de prisões feitos pela polícia por causa do risco de fuga dos suspeitos e que eles destruam provas dos crimes.

Os promotores destacaram que as imagens refletem banalização da violência e crença absoluta na impunidade. Ainda segundo a Promotoria, a emboscada dos palmeirenses aos cruzeirenses demonstra escárnio com o poder público e com a sociedade e a audácia da ação planejada e executada à luz do dia.







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