Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, torcedores lançaram uma cabeça de porco no campo enquanto a partida estava no primeiro tempo. Segundo testemunhas ouvidas pela polícia, o objeto foi levado para o estádio antes da abertura ao público, e testemunhas relataram ter visto um homem jogando uma sacola com a cabeça por cima das grades do setor sul. A polícia solicitou ao Corinthians imagens das câmeras de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após prestarem depoimento, foi proposto a eles a transação penal de R$ 4 mil pelo Ministério Público, mas eles não aceitaram. Eles foram liberados, negando participação direta no ato. Um boletim de ocorrência foi lavrado pelo DRADE, a 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva. Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores, com possíveis penas de até seis meses de prisão ou multa.
Agora cabe ao MP decidir se vai ofertar a denúncia (inauguração penal, dar início ao processo) ou devolver ao Drade para novas apurações. O Ministério Público de São Paulo planeja solicitar o banimento dos estádios para os envolvidos. A polícia, que espera mais imagens fornecidas pelo clube, também busca Rafael Modilhane, identificado como quem adquiriu e arquitetou a provocação ao time rival. Cerca de cinco horas antes do clássico, ele gravou e compartilhou vídeos em que comprava a cabeça em um açougue e mencionava seu plano. — Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer — afirmou Modilhane para os seus seguidores no Instagram hora antes da partida, avisando que era dia de jogo contra os “sem Mundial”.
O árbitro Wilton Pereira Sampaio deve relatar o incidente na súmula após o clássico e, assim, o Corinthians pode ir a julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O Corinthians, porém, está tranquilo em relação a isso porque entende que os responsáveis foram identificados. A cabeça de porco foi atirada no gramado no primeiro tempo no momento em que Raphael Veiga se preparava para cobrar o escanteio do lado esquerdo. Yuri Alberto foi quem retirou o objeto com um chute. — Eu quase quebrei o pé, pensei que era uma almofada e fui tirar com o pé para ir longe — disse o atacante, autor do gol que fechou a vitória corintiana por 2 a 0. Depois do incidente, Veiga ainda teve de lidar com outros objetos arremessados no gramado antes de conseguir cobrar o escanteio. — Achei que era uma almofada, uma sacola. É a primeira vez que passo por isso. Se deu sorte para nós, tem que trazer todo jogo — brincou Matheuzinho, lateral-direito do Corinthians. Depois de toda confusão, o pessoal do Jecrim, incluindo membros do Corpo de Bombeiros presentes ao estádio, tentavam entender o que seria feito com a cabeça do porco.
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