João Paulo Sampaio, coordenador da base do Palmeiras, afirmou que há uma proibição nas categorias de base do clube para fazer com que jogadores de criação sejam movidos para as pontas. Ele citou Estêvão como exemplo dessa prática, que visa proteger os jogadores de erros durante a formação. Essa mudança tem o objetivo de formar "camisas 10" no clube, evitando a necessidade de buscá-los em outros países, como Argentina e Uruguai, como no caso de Thiago Almada, do Botafogo, e Arrascaeta, do Flamengo.
Segundo Sampaio, a proibição de movimentar os jogadores de criação para as pontas tem o intuito de garantir que eles atuem mais centralizados, pegando mais na bola e desenvolvendo suas habilidades de armador. Ele enfatizou a escassez de armadores no futebol brasileiro e mencionou que Estêvão é um exemplo de promessa que se destacava pelo meio, mas foi movido para os corredores laterais durante sua formação.
Sampaio ressaltou que, atualmente, no Palmeiras, está quase proibido pegar o melhor jogador e colocá-lo para atuar nas pontas, pois o foco é formar jogadores que atuem por dentro. Ele mencionou a proibição para proteger os jogadores, mas reconheceu que muitas vezes o clube acaba buscando esse tipo de jogador em outros países, como no caso de Arrascaeta, do Flamengo, que teve uma das maiores compras da história do Brasil.
Grande responsável pelo sucesso das categorias de base do Palmeiras, João Paulo Sampaio, coordenador da base do clube, fala sobre sua 'proibição' de fazer camisa 10 virar ponta.
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