Paulo Nobre pode dar 'chapéu' em Aidar (Foto: Reginaldo Castro/ LANCE!Press)
Depois de duelarem por diversos jogadores, São Paulo e Palmeiras agora disputam a preferência da Crefisa para o acordo de patrocínio master.
A empresa do mercado financeiro começou a conversar antes com o clube do Morumbi e as negociações chegaram a ficar bem perto de um desfecho positivo. Na última semana, porém, o rival entrou na briga.
Uma reunião acontecerá nos próximos dias, e nela a empresa apresentará uma proposta ao clube. As duas diretorias já sabem que não há possibilidade de acordo com ambos: é um ou outro.
O Verdão está sem patrocinador desde maio de 2013, quando o vínculo com a Kia Motors se encerrou. Desde então, a Caixa Econômica foi quem mais se aproximou de um acordo, mas a estatal decidiu diminuir seus investimentos no futebol e desistiu.
O valor pedido pelo presidente Paulo Nobre aos interessados, que antes era de R$ 25 milhões, caiu. Um acordo de R$ 15 milhões a R$ 18 milhões seria muito festejado.
A outra empresa que negocia com o Alviverde é a chinesa Huawei, fabricante de dispositivos eletrônicos. As conversas tiveram bom andamento na semana passada, mas a chance de fechar com a Crefisa e dar um "chapéu" no rival fora de campo fez os dirigentes esperarem pela oferta que está prestes a ser feita.
Palmeiras estampou marcas próprias na camisa em 2014. São Paulo, vez ou outra, divulgava projetos sociais (FOTO: Miguel Schincariol)
Já o São Paulo está com a camisa "limpa" desde julho, quando a Semp Toshiba saiu. O clube cogitava a possibilidade de fazer um revezamento de marcas entre os espaços da camisa, como peito, costas e omoplata: cada empresa desembolsaria uma quantia menor que a habitual, e o total arrecado poderia superar a média.
A Crefisa, porém, não interessou por esse modelo e queria assumir sozinha o patrocínio do peito e das costas da camisa.
As negociações não estão encerradas e há a possibilidade de a empresa adquirir os naming rights de um setor do Morumbi.
A nova briga de bastidores entra para a lista de disputas de Paulo Nobre e Carlos Miguel Aidar, que nem se dirigem a palavra.
A relação foi deteriorada após o "caso Kardec", em que o São Paulo tirou o jogador do Palmeiras enquanto ele negociava a renovação. Recentemente, a equipe do Palestra Itália contratou Dudu, o preferido de Muricy Ramalho para a função de atacante de velocidade, e "devolveu" a cortesia.
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