Camisas do Verdão ficaram 'limpas' em 2014 (Foto: Divulgação)
Se nos dois primeiros anos de Paulo Nobre como presidente do Palmeiras a ausência de um patrocinador master fez muita falta, neste momento não há a mesma urgência: a estimativa do clube é de que essa seja apenas quarta maior fonte de receita do ano. O fato, porém, não impede o clube de ter negociações com duas empresas e prever um desfecho rápido, até o fim do mês.
E pode ser com "chapéu" no São Paulo. A Crefisa, empresa do mercado financeiro, negocia há algum tempo com o rival do Morumbi e chegou a ter conversas avançadas, mas o Alviverde entrou na negociação e terá reunião para receber uma proposta nesta semana.
A chinesa Huawei, fabricante de dispositivos eletrônicos, também está na briga. A negociação com o Palmeiras teve bom andamento na semana passada, mas a chance de fechar com a Crefisa e frustrar o rival faz a diretoria esperar.
A pedida do clube para a Caixa, no ano passado, era de R$ 25 milhões anuais. Agora, a expectativa é ganhar de R$ 15 mi a R$ 18 mi com o master.
A principal receita do ano é a cota de transmissão do Campeonato Brasileiro, de aproximadamente R$ 80 milhões, que voltará a cair integralmente. A ausência deste montante, adiantado por gestões anteriores, fez com que Nobre trabalhasse com somente 25% da receita normal em 2013 e 70% no ano passado.
Além disso, a diretoria aposta no programa de sócio-torcedor Avanti, que apresenta crescimento incrível. O lucro gerado por ele em 2014, quando houve quase 29 mil novas inscrições, foi de R$ 12 milhões. Só neste início de ano, já são 10 mil, o que faz o clube sonhar em mais do que dobrar o faturamento do programa.
Outra receita que deve superar a do patrocínio é a de bilheteria. Por contrato, toda a renda dos jogos no Allianz Parque fica com o Palmeiras. No amistoso contra o Shandong (CHN), a renda bruta foi de R$ 1,5 milhão, mesmo longe da lotação (27 mil presentes) e com ingressos mais baratos do que nos dois jogos anteriores.
Pouco abaixo do master, deverá ficar o valor pago pela Adidas por fornecimento de material esportivo. O contrato acabou em dezembro, mas as partes finalizam o novo documento e o serviço não foi interrompido – há uma carta de intenções com valor contratual.
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