O primeiro mandato de Paulo Nobre como presidente do Palmeiras foi complicado. Tanto pelos resultados dentro de campo, como pelas decisões tomadas fora dele. Se em campo o Verdão enfrentou novamente o inferno da segunda divisão e flertou com novo rebaixamento em pleno centenário, fora dele, o presidente conviveu com um cenário financeiro delicado. Da seca econômica para investir na montagem de um grande elenco a falta de receitas para potencializar outros projetos, o Verdão teve dois anos difíceis. Mas os ventos mudaram e a favor do Palmeiras, a ponto de o patrocínio master
Com a conclusão do Allianz Parque, o Palmeiras começa a ver o El Dorado das bilheterias: diferentemente de alguns rivais que precisam bancar as reformas em suas moderníssimas arenas, o Verdão pode aproveitar sua bilheteria integralmente. No amistoso contra o Shandong, o clube embolsou mais de R$ 1 milhão.
Outra fonte poderosa de receita para essa temporada é o contrato de televisão, que injeta novos R$ 80 milhões nos cofres do clube. Nas temporadas anteriores, o Palmeiras precisava se virar com um restinho do valor do último contrato, amplamente antecipado pelas gestões anteriores.
Por fim, mas não menos importante, o "boom" no programa Avanti, de sócios-torcedores, permite ao Verdão alçar vôos mais altos. Foi através dele que Paulo Nobre justificou a contratação de Dudu. E o programa não para de crescer: já é o terceiro em número de adesões no país.
Por essas razões, a urgência de conseguir um patrocínio master diminuiu. Com as receitas potencializadas, o Verdão pôde, inclusive, baixar a pedida, de modo estreitar relações com as empresas interessadas e, num futuro não muito distante, renegociar esses valores. Hoje, Crefisa e Huawei mostram-se interessadas em aparecer no manto alviverde.
A julgar pelo novo cenário financeiro, o primeiro ano do novo centenário palmeirense tem tudo para ser muito melhor do que a última temporada. Você acredita no novo Verdão?
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