Depois de fazer milhões nas negociações de Estêvão, Endrick e Luis Guilherme, o Palmeiras investe agora em outro expoente dessa geração: o zagueiro Vitor Reis. Aos 18 anos e sob elogios de Abel Ferreira, a Cria está no radar do futebol europeu e inicia uma construção de imagem inspirada em Jude Bellingham e Carlos Alcaraz para virar marca no esporte. Dentro de campo, tornou-se reserva imediato da zaga, observado por olheiros no Allianz Parque e é projetado pela diretoria como um zagueiro de 30 milhões de euros, o que configuraria a maior venda do Brasil para um atleta da posição. – Ele tem estado muito bem. Fez um jogo impecável (contra o Botafogo). Apesar de ter 18 anos, parece que tem 30 – elogiou Abel Ferreira na semana passada. Fora dele, visando o próprio futuro, iniciou há pouco mais de um mês um trabalho de imagem com a empresa Wolff Sports. E ainda que possa parecer desconexo do futebol, essa construção, na realidade, é vista como importante para valorizar o olhar de clubes estrangeiros sobre o atleta.
Por que Bellingham e Alcaraz? Durante o processo, o zagueiro respondeu um questionário sobre gostos, marcas que consome e atletas que o inspiram. Entre eles, Marquinhos e Thiago Silva. A escassez de modelos de gestão de imagem em cima de defensores, contudo, fez a empresa sugerir outros dois nomes como espelho na construção de marca: Jude Bellingham, do Real Madrid, e Alcaraz, tenista espanhol campeão de quatro Grand Slams nos últimos três anos. A escolha dos nomes é individual e personalizada para cada atleta. No caso de Endrick, por exemplo, antes mesmo do caso Jordan com a New Balance, o trabalho se inspira em Cristiano Ronaldo, Federer e Nadal. Para Vitor Reis, o motivo das escolhas é serem atletas que trabalham com número limitado de marcas e conectam histórias que agregam à própria carreira.
Bellingham se destaca por sua autenticidade, parceiros de longa duração e entendimento do marketing moderno, mesclando fãs com as paixões dele no esporte, cultura e lifestyle. Alcaraz, por sua vez, tem patrocínios ligados a Nike, BMW, Rolex, Calvin Klein e, mais recentemente, virou embaixador da Louis Vuitton - no Brasil, a skatista Rayssa Leal foi a primeira. No caso de Vitor Reis, a ideia é ter um limite de oito marcas , que pode ser reduzido para evitar sobrecarregar o zagueiro. A primeira parceria, como embaixador da ONG Cão Sem Dono, não entra nessa contagem por ser de caráter social. A primeira marca, porém, assinou contrato na última semana: a REAG Investimentos, empresa de gestão de fundos de investimento. É, segundo a Wolff, o zagueiro mais jovem no Brasil a fechar patrocínio com uma empresa que não seja de material esportivo. – Acreditamos que ele simboliza excelência no futebol, mas também disciplina e perseverança, que são pilares de nossos investimentos – explica o CEO da REAG, João Carlos Mansur. O acordo prevê a licença de imagem do zagueiro para conteúdos de marketing, presença em eventos e ações beneficentes, e a empresa também fará a gestão de investimentos e patrimônio de Vitor Reis, pensando no tempo limitado da carreira de um atleta.
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