CBF libera duas torcidas em Cruzeiro x Palmeiras Na noite da próxima quarta-feira (4), às 21h30, no Mineirão , o Cruzeiro encara o Palmeiras, pela penúltima rodada do Brasileirão Betano Série A . Este jogo é muito importante para a Raposa, que ainda segue sonhando com uma vaga na próxima Copa Libertadores.
Além da importância na competição nacional, nos bastidores, uma grande polêmica está em torno deste jogo. O problema deste jogo começou pelo fato de que pelo clima pesado entre as torcidas dos times, a CBF determinou que este jogo acontecerá sem torcida. Porém, agora, no final da noite desta terça-feira (3), a CBF , que é presidida por Ednaldo Rodrigues, determinou que o Mineirão poderá receber público , porém, com a condição de que a Polícia Militar de Minas Gerais aceite as duas torcidas. “ Diante do exposto, a CBF solicita a reavaliação de sua manifestação anteriormente emitida. Caso a PMMG reconsidere a recomendação, a CBF poderá igualmente rever seu posicionamento e admitir a presença de público na partida entre Cruzeiro e Palmeiras, abrangendo as duas torcidas, não, porém, torcida única, em respeito aos princípios da isonomia e equilíbrio técnico já referidos”, declarou a CBF.
CBF explica situação polêmica da decisão de barrar as torcidas do Mineirão Ainda no ofício, a entidade, que gere o futebol brasileiro, deixou claro que sua decisão previa foi tomada de acordo com o que foi passada para ela através dos órgãos de segurança públicas: Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Militar de Minas Gerais.
“ A CBF , como entidade máxima do futebol brasileiro, ratifica que sempre atuou em colaboração com as autoridades públicas no tema da segurança das competições por ela organizadas. Assim, causou certa surpresa que a entidade não tenha recebido qualquer comunicação formal da PMMG sobre a identificação de riscos de segurança em relação à presença de torcidas” , se manifestou a entidade. “A CBF esclarece que sua decisão de que a partida seja realizada sem a presença de público acabou influenciada pelo panorama apresentado pelo MPMG e pela PMMG , que revelava risco à segurança de todo e qualquer torcedor, independente de agremiação, e até mesmo de qualquer cidadão no dia da referida partida, o que não seria solucionado com a simples adoção de torcida única”, relatou o texto.
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