Chistopher Lambert em ação pelo Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Ele não é imortal como Highlander, nem tem o poder de controlar os raios como Lord Raiden, mas com gols, espera ajudar o Palmeiras a escrever o roteiro de um filme de sucesso para que o final seja feliz, com o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Mesmo não sendo titular absoluto nesse elenco, o meia Chistopher Lambert Almeida Gomes chamou atenção ao marcar quatro vezes na goleada por 6 a 1 sobre o Murici-AL, na primeira fase, e por ser praticamente xará do ator americano com nacionalidade francesa Christopher Lambert, não fosse um "r" a menos no primeiro nome.
Ao contrário do americano, bastante conhecido por seus papéis em filmes como Highlander e Mortal Kombat, o palmeirense é um brasileiro de Ferraz de Vasconcelos e morador de Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo, que ainda busca seu espaço e espera uma nova oportunidade às 16h desta terça-feira, quando o Verdão enfrenta o Vitória por uma vaga nas semifinais..
- Minha mãe gostava muito do filme Mortal Kombat, então ela colocou o nome em homenagem ao ator. Conheço alguns filmes dele porque minha mãe já me falou de vários. Gosto mais de Mortal Kombat. Sobre o nome, o pessoal brincava mais no começo. Agora não tem tanto mais isso aqui no grupo – disse.
Assim como o ator, que trabalha com diferentes diretores e companheiros de cena ao longo da carreira, o meia do Palmeiras, apesar de jovem, também esteve em outros cenários antes de chegar ao Verdão, em 2008. Após iniciar a carreira no Juventus-SP, ele teve uma breve passagem pelo Corinthians, mas foi no rival que conseguiu se firmar.
No Verdão, ele foi titular em duas partidas na Copinha até o momento. Na goleada por 6 a 1 sobre o Murici-AL, quando o técnico Diogo Giacomini não pôde contar com o atacante Gabriel Jesus, suspenso, o meia assumiu o papel principal no time e foi o destaque da partida com quatro gols. Ele também esteve em campo no jogo seguinte, no empate em 0 a 0 com a Inter de Limeira. Animado com a possibilidade de fazer parte de um filme inédito na história do Palmeiras, com a primeira conquista da Copa São Paulo, Chistopher prefere pensar passo a passo.
Chistopher foi titular em dois jogos do Palmeiras na primeira fase (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
- O nosso ponto forte é o elenco. Temos jogadores muito bons, e os 25 atletas que estão aqui são do mesmo nível. Isso tem feito a diferença. E o fato de o Palmeiras ainda não ter esse título é uma motivação, um algo a mais. Sabemos que é a chance de fazermos história no clube. Mas ainda não é a hora de pensar nisso. Temos um jogo difícil contra o Vitória e estamos pensando passo a passo. O título, se vier, é consequência do trabalho – analisou o jogador.
Meia do Verdão foi o destaque do jogo contra o Murici (Foto: Luciano Claudino / Agência estado)
Além de uma possível conquista inédita, outro fator que motiva Chistopher e os demais atletas é a chegada do técnico Oswaldo de Oliveira, conhecido por não deixar os jogadores das categorias de base como meros coadjuvantes. No entanto, mesmo com o sonho de um dia fazer parte da equipe principal do Palmeiras, o meia reconhece que a preocupação agora é totalmente com a Copinha.
- Ainda tenho mais algum tempo de sub-20 para seguir treinando forte e mostrando trabalho. Se um dia for chamado para treinar no profissional, vou fazer de tudo para permanecer. Mas tudo tem a hora certa para acontecer, e agora nosso pensamento é a Copa São Paulo.
Em busca desse sonho, o jovem atleta de 19 anos tem na ponta da língua suas indicações ao "Oscar" do futebol. Um deles, inclusive, é companheiro de posição e faz parte do atual elenco do Verdão.
- Meu ídolo é o Messi, sem dúvidas. No Palmeiras, gosto muito do futebol do Valdívia, que é um jogador muito habilidoso – revelou.
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