Com 37 gols em 58 partidas em 2024, o centrovante Álex Arce, de 29 anos, da LDU, do Equador, deverá ser um dos grandes alvos da equipe do continente para a próxima temporada. Em entrevista à rádio “AM 1080”, Miguel Gareppe, empresário do atleta, revelou que gostaria que seu agenciado se transferisse ao futebol brasileiro. “Já disse outras vezes que gostaria muito que ele fosse ao Brasil, pelo que representaria esportivamente, estar no radar da seleção, olhando para o futuro... Mas é seguir, trabalhar. Agora, o que posso dizer que, formal, não temos nada, apenas sondagens. Oficialmente, não há nenhum documento de oferta”, explicou.
Um dos clubes que se interessou pelo atacante foi o Palmeiras. De acordo com apuração da ESPN, o Alviverde realizou uma consulta pelo atleta. No entanto, o fato não deverá avançar para uma negociação. Ao menos não neste momento. O clube paulista entende estar havendo um “leilão” pelo paraguaio. Com isso, o Palmeiras teme ser utilizado como um “trampolim” para que o centroavante consiga propostas maiores e, no final das contas, não contrate o atacante.
Além disso, Arce está com 29 anos e foge do perfil de contratações do Alviverde, que busca jovens com passagens por seleções de base e potencial de revenda. A ESPN informou recentemente que o Palmeiras está em busca de ao menos cinco reforços para 2025 e, um deles, seria um centroavante. Nos últimos dias, a reportagem antecipou que houve um acerto do Verdão com Facundo Torres, do Orlando City e da seleção uruguaia.
Ainda durante a entrevista, o empresário garantiu que a LDU tentará manter o atleta para 2025 e acredita que só haveria negociação com os equatorianos caso haja uma oferta a partir dos 4 milhões de dólares (R$ 24,7 milhões). "Conversamos com a LDU. A LDU quer brigar pela Libertadores no ano que vem, quer montar um time forte para isso, e Álex é parte desse projeto. mas sabem que é um jogador que se valorizou muito. Mas a posição oficial é que, se chega uma oferta formal que atenda os valores, vão avaliar. Me deram um parâmetro, uma referência e ficamos assim. Só avançaremos se chegar uma oferta importante, com um valor que até possa servir para contratar um substituto caso ele saia", explicou. "A LDU não vai vender por 3, 3,5 ou 4 (milhões de dólares). A partir desses números podemos pensar em um negócio que seja interessante para todos. Claro que o jogador também tem suas necessidades, tem um contrato bom com a LDU, mas seguir crescendo também é importante e nossa ambição, como em qualquer situação”.
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