O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, admite ter negociado um patrocínio com a Crefisa, empresa que acabou fechando com o Palmeiras nesta quinta-feira. O valor do contrato com o Verdão seria de R$ 23 milhões. O dirigente do Tricolor, apesar de não ter visto o documento, afirma que a quantia é menor do que essa.
- Tinha uma conversa com a Crefisa por um valor bem acima do que o Palmeiras pedia. O Palmeiras abaixou e o São Paulo não.
O São Paulo parabeniza o Palmeiras pelo acordo, mas ao mesmo tempo não desvaloriza sua marca por competição. Nossa pedida é de R$ 30 milhões e a Crefisa fechou por um valor bem inferior, menos da metade disso, com o Palmeiras - disse à Rádio Globo.
O contrato com a patrocinadora foi visto como mais uma vitória do Palmeiras nos bastidores contra o São Paulo. Depois de reforçar o plantel da equipe comandada por Oswaldo de Oliveira com o atacante Dudu, que vinha sendo disputado pelo Timão e pelo Tricolor desde o fim do ano passado, o clube alviverde também batalhava com o rival pelo patrocínio da instituição financeira.
Paulo Nobre, que já rompeu relações com Aidar em maio do ano passado por conta da contratação do atacante Alan Kardec pelo Tricolor, preferiu não tratar o negócio como mais um "chapéu" sobre o rival. O presidente são-paulino também minimiza as rusgas com a diretoria do Verdão.
- Eu não sei que briga é essa porque eu não estou brigando e quando um não quer, dois não brigam. Estou satisfeito com o time do São Paulo em 2015, minha expectativa é de uma performance muito boa já no Paulista.
Mas competir, para mim, é dentro de campo, contra adversários que o São Paulo vai cruzar. Nada além disso.
O dono da Crefisa, José Roberto Lamacchia, afirma que optou pelo acordo de dois anos com o Palmeiras por conta de um projeto "muito melhor" do que o oferecido pelo São Paulo.
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