Patrocínio supera previsão e aumenta expectativa de Verdão ficar 'no azul'

23/1/2015 07:29

Patrocínio supera previsão e aumenta expectativa de Verdão ficar 'no azul'

Orçamento de 2015 previa apenas R$ 8 milhões com um acordo para o setor mais caro do uniforme alviverde, mas contrato com a Crefisa renderá quase três vezes mais

Patrocínio supera previsão e aumenta expectativa de Verdão ficar 'no azul'

Paulo Nobre apresenta o patrocínio da Crefisa (Foto: Agencia Estado)



Quando apresentou a previsão orçamentária de 2015, a diretoria do Palmeiras havia feito uma previsão modesta de fechar com um novo patrocinador por R$ 8 milhões.



O acordo com a Crefisa, porém, renderá bem acima disto (R$ 23 milhões), uma quantia que até surpreendeu internamente, e faz aumentar a expectativa de que o Verdão consiga terminar a temporada "no azul".



Durante as conversas com a empresa do mercado financeiro, já se imaginava que o acordo seria fechado acima dos R$ 8 milhões, mas o valor esperado girava entre R$ 15 milhões e R$ 18 milhões. Com a quantia arrecadada neste contrato de dois anos, o clube terá o maior patrocínio de sua história.



O orçamento aprovado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização conta com R$ 200 milhões de receita com o futebol (cotas de TV, patrocínio, Adidas, bilheteria...) e R$ 30 milhões com o clube social (basicamente mensalidades dos sócios). O valor previsto para despesas é praticamente o mesmo, o que impediria o Verdão de fechar o ano com déficit, "no vermelho".



Prever equilíbrio nas contas é um procedimento normal, mas desta vez o otimismo é maior. Há quem acredite na possibilidade de terminar 2015 com superávit - com receita maior do que as despesas. Esta expectativa já existia mesmo antes do acordo com a Crefisa. Agora com o novo patrocinador master, a esperança é ainda maior nas alamedas do clube.



Terminar com superávit seria algo novo na gestão de Paulo Nobre. Durante a complicada primeira gestão do presidente, que chegou a dizer que o clube faliu em abril de 2013, foram cerca de R$ 40 milhões de déficit.



Além do novo patrocínio, o clube conta com outras "novas receitas": cotas de TV, que estavam bloqueadas (cerca de R$ 80 milhões), o Avanti, que rendeu R$ 12 milhões no ano passado e em 2015 é esperado um aumento considerável desta quantia, além das bilheterias em jogos do Allianz Parque.



Com o caixa fortalecido, a intenção é de que Paulo Nobre não precise mais emprestar dinheiro ao Palmeiras. Entre 2013 e 2014 foram mais de R$ 150 milhões, valor agora abatido com o repasse ao presidente dos direitos econômicos de Mendieta, Leandro, Tobio, Cristaldo, Mouche e Allione, contratados com o dinheiro do mandatário. A dívida com Nobre, que começará a ser paga em maio, é de R$ 110 milhões.



2014 x 2015



2014 - Segundo o presidente, Verdão teve 70% das receitas disponíveis. Para não atrasar salários (e também para contratar jogadores), ele emprestou mais de R$ 153 milhões ao clube. Não houve patrocínio master, e a receita com bilheteria só aumentou com a arena. Até novembro, déficit de R$ 22 milhões, sem contar o aporte de Nobre.



2015 - Cota do Paulista está quase toda comprometida, mas a do Brasileiro virá integralmente. A venda de ingressos para jogos no Allianz Parque, cujo valor é todo do clube, também vai turbinar os cofres. A partir de maio, 10% de todas as receitas vai para pagar os empréstimos de Nobre.









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