Abel Ferreira cutucou o meio-campista Claudinho, que estava apalavrado com o Palmeiras, após o atleta desistir do acordo e preferir deixar o Zenit para jogar no Al Sadd, do Qatar. A presidente Leila Pereira expôs o caso na última terça-feira (21). Quero que os jogadores que eu tenho continuem trabalhar como têm trabalhado e que continuem sendo esse grupo de homens de caráter, que jogue quem jogar, joguem para ganhar. As posições estão identificadas, reconheço o esforço que a presidente faz com o Barros e às vezes acontece isso que a presidente fez bem em expor. Queremos jogadores de caráter, de palavra, que queiram pertencer ao grupo. Os que não quiserem, não vamos insistir muito. Sabemos como é difícil trazer jogadores, trouxemos dois e agora com todo o trabalho da direção, sabemos que vamos ver ao longo do Paulista realmente as necessidades da equipe. Há três posições que precisamos e vamos lutar com nossas forças para trazer reforços. A parte mais triste disso, como homem, não é a primeira vez que isso acontece. Muitas vezes não é o jogador que joga, é o homem. Eu, felizmente, tenho a sorte, e quando não tenho, troco, de escolher homens de caráter. Queremos homens que venham e tenham muita vontade de vir ao Palmeiras. Abel Ferreira em entrevista coletiva após Santos 1 x 2 Palmeiras
O que mais ele disse? O que mudou o clássico? "As mudanças [do intervalo] foram feitas por questões físicas dentro daquilo que é nosso plano para esse começo de ano. Estamos preparando a equipe em competição. Os jogadores mantiveram as mesmas funções, a única diferença é que começamos um jogo dinâmico, agressivo, controlamos, mas não conseguimos ser agressivos no último terço, chutar mais, cruzar, fazer coisas. Foi isso que melhoramos na segunda parte, a agressividade no último terço. O Santos acabou tendo sorte no primeiro gol e às vezes isso conta muito. Futebol sempre é um jogo. Não há outra explicação para o gol do Santos a não ser sorte e felicidade, que é o que acontece às vezes a nosso favor e às vezes contra nós." Richard Ríos
: "Há clubes que pagam muito dinheiro por jogadores que não se adaptam e há outros que não temos tanta expectativa, e isso é um problema que se cria, é preciso por gelo, calma. Há quatro, cinco ou seis times que investiram mais que o Palmeiras, e o Palmeiras tem competido sempre. É isso que queremos, ter elenco competitivo para lutar por títulos. Se vamos, não sei. Sei que temos competência e esse jogador é um que fomos buscar, identificamos ele no Guarani e ainda bem que o buscamos. Às vezes a presidente fala que não conseguimos arrumar jogadores baratos como o Ríos. Em dez, sai um, e saiu para nós. O reforço dessa posição não depende da performance dele. Saiu o Menino e vamos buscar." Thalys
: "Parece fácil. O Endrick foi fácil, o Estêvão, o Luís Guilherme... É um jogador que acompanhamos há muito tempo. Treinava com frequência conosco, tem idade para jogar no sub-20, mas como gostam de colocar a carroça na frente dos bois, às vezes até a comunicação interna faz o que não se deve e estamos a chamar atenção. É um jogador que vai ajudar, fico feliz por ele. Haverá espaço para todos jogarem. É o que vocês viram hoje. É dar oportunidades. Este é o terceiro jogo que fazemos e só três ou quatro não jogaram. Ele jogou hoje porque é o que eu disse no último jogo." Relação ruim com Flaco?
"Ao contrário do que vocês falam, que eu não gosto do Flaco, fui eu que fui buscar o Flaco, fui eu que dei a autorização para a Leila pagar pelo Flaco, fui que não o deixei sair. Ele, o Aníbal, o Giay, o Caio, foram jogadores que não chegaram tão bem fisicamente como foi o Ríos. A nossa função é ajudá-los, outras vezes é desafiar, dar carinho e às vezes desafiá-los publicamente. Tenho uma ótima relação com os meus jogadores. Neste momento, o Thalys tem melhores condições físicas. O Flaco é um jogador que gosto, puxo por ele, ele precisa ser desafiado, precisa entrar com a corda sempre esticada. O Flaco teve uma operação, fez intervenção no nariz, perdeu peso, chegou não tão em forma, mas estamos aqui para ajudá-lo, assim como é com todos os outros." Allan e integração base + profissional
: "Gosto muito dele. É outro jogador que já observamos há um tempo. Ainda bem que ele está conosco, é um moleque com muito potencial, via muitos jogos da base, achava que ele era magrinho e fininho, mas ele é bem constituído, é um jogador com característica interessantes. Um segundo volante que pode jogar como meia-atacante, ponta... É um jovem que trabalha muito. É o que digo para quem sabe: é sua vez de mostrar, somos amigos, respeitamos a todos, mas queremos o mesmo. É preciso respeitar os mais velhos, ouvir os mais velhos. O Murilo, o Veiga, o Weverton, Gómez e Rocha ajudam muito na integração dos moleques. No primeiro ano meu havia divisão entre os que estavam e os da base, mas hoje o respeito e a amizade entre eles apesar da competitividade sadia é muito boa.
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