Abel Ferreira aproveitou a presença de Jürgen Klopp no Allianz Parque e comparou o seu histórico de títulos com o do ex-treinador do Liverpool para rebater críticas sobre à atual fase do Palmeiras, que empatou em 0 a 0 com o Bragantino pelo Paulistão. Ainda hoje esteve aqui um senhor chamado Klopp e ganhou menos títulos no Liverpool do que minha comissão aqui, e teve oito anos. Então não venha falar de fome de títulos. O técnico foi questionado por um repórter em coletiva se estava com a bateria carregada neste começo de ano e se ainda tinha energia para passar aos seus jogadores. Abel citou o ex-treinador do Liverpool e reforçou que está fechado com o Palmeiras, dias após dizer que vai para o seu último ano no clube alviverde -ele tem contrato até dezembro de 2025. Ainda não houve anúncio oficial sobre um novo vínculo.
Volto a falar: o Klopp teve oito anos, e não ganhou o que nós ganhamos aqui em quatro, cinco anos. E quando falo nós, não é o treinador que ganha, não são os jogadores, a presidente, os torcedores... Somos todos, somos nós. O torcedor tem todo o direito de me criticar o que quiser. A única coisa que peço é que do primeiro ao último segundo apoiem a equipe. É a máxima função deles. E no final, se quiseram vaiar, comecem com o treinador. Sou capitão do meu destino e dono da minha alma. Estou onde quero estar e onde gosto de estar. A sua opinião e dos outros não é minha. Estou aqui porque quero, porque tenho vontade de ganhar, porque não há nenhum clube no mundo que me dê todas as condições como me dá este clube, estou aqui porque pra mim o Palmeiras é o melhor clube do Brasil de longe. E é por isso que continuo aqui.
Me dá conhecimento, oportunidade de ganhar títulos, paga todos os funcionários a tempo e hora, e aqui eu vejo identidade, isso foi o que nós criamos nos últimos anos e vamos continuar aqui. Independente de opiniões e críticas que venham de fora. Não são os de fora que vão nos dizer o caminho que eu ou a direção têm que seguir, somos nós aqui dentro. Último ano no Palmeiras? "Você só tem que saber que me futuro é no Palmeiras e não tem muito mais o eu dizer sobre o meu contrato. O meu foco agora é tornar a equipe mais competitiva, arrumar soluções para os nossos problemas, e com 20 dias não estava a espera de ver tanta dinâmica. Esse é meu foco e nada mais. Estou no Palmeiras de corpo e alma e meu futuro e presente passa pelo Palmeiras".
Weverton defende Barros no Palmeiras: 'Tão importante quanto quem faz gols'. Weverton e trave salvam, Palmeiras e Bragantino decepcionam Klopp e empatam. Weverton valoriza jogo sem sofrer gols e diz: 'Ano está apenas começando'. Cutucada em Estêvão. "É só não fintar a defesa três vezes. Depois que fintar a primeira, tem que fazer coisas. Ou tem que cruzar, passar ou arrematar. Se fintar a defesa 3 vezes, o adversário vai colocar mais gente dentro da área. Precisamos só que utilize toda capacidade que tem e, depois de tirar a defesa a primeira vez, fazer coisas. É simplificar um pouco mais porque sempre vai ter pressão e tornar o jogo mais objetivo. É isso que queremos dele e trabalharemos com ele".
Inspiração em Klopp. "Vou pensar e tentar falar com ele para ver o que faço com 60 anos: consultor técnico. Posso tentar isso no futuro. Ver o que é essa profissão, visitar os clubes, falar com os treinadores, mas agora não. Agora quero dar meu sangue por esse clube, ganhar títulos. Há muito o que fazer neste clube. Construir e continuar construindo e continuar a ganhar. E para isso precisamos dos nossos torcedores". Protestos a Anderson Barros. "Desde que cheguei, ele já está acostumado a ser criticado, muros pintados, e faz parte essa cobrança. A torcida tem o direito de se manifestar, mas é importante que num momento como esse, início do ano, estejamos todos do mesmo lado, e que confiem no que estamos fazendo. O trabalho recente tem dado provas qual o caminho. No ano passado tínhamos um elenco curto, e foi num elenco curto que o Estêvão surgiu. Já temos quatro anos de trabalho juntos e sabemos o que fazemos. Basta ver o que o Palmeiras tem feito e comparar com os de fora.
Calendário apertado. "Sabemos qual o caminho, onde queremos chegar e que neste momento vamos ter que sofrer um bocado para carregar as baterias, jogar de dois em dois dias, para aceitar os resultados. Sei quantos dias temos de trabalho, quantos jogos fizemos e onde nosso time vai estar. 20 dias, 5 jogos, primeira vez que faço isso na minha vida. Primeira vez que em 20 dias preparo uma equipe e já tenho cinco jogos feitos. Pra mim dá tanto trabalho ganhar um Paulista como uma Libertadores. Para mim, o trabalho é o mesmo. Decidimos dividir o grupo em função do calendário, numa fase inicial, e quando acharmos que temos que dividir o grupo em um só, vamos fazer isso". Pedido aos torcedores. "O que peço a nossos torcedores é que estejam juntos da equipe. Estamos com 20 dias de trabalho, e a temporada é longa. Se nossos torcedores não estão conosco, vai ser mais difícil. Queria que nossos adversários estivessem fora do Allianz Parque, e não dentro".
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