Leandro contra o Ituano: atuação abaixo da média /Foto: Eduardo Viana/ LANCE!Press
A eliminação para o Ituano no Paulistão não aumentou só a pressão sofrida pelo técnico Gilson Kleina no Palmeiras. Uma má atuação no jogo de volta com o Vilhena, às 22h desta quarta-feira, no Pacaembu, pela primeira fase da Copa do Brasil, pode custar a Leandro a vaga de titular.
No domingo, horas após a queda no Estadual, membros da cúpula já criticavam a postura do jovem de 20 anos nos últimos jogos. Na segunda-feira, em reunião da diretoria, chegou-se à conclusão de que ele parece estar "fora de sintonia", algo que a comissão técnica já havia notado.
No fim de fevereiro, Leandro foi suspenso por acúmulo de cartões amarelos e Diogo, que vinha "pedindo passagem", ficou perto de tomar-lhe a vaga de titular, mas se machucou.
Depois, o camisa 38 sofreu um profundo corte na perna, ficou fora de quatro jogos e voltou na reserva no jogo de ida contra o Vilhena. Ele saiu do banco em Rondônia, fez o gol da vitória e desde então não saiu do time.
Mas também não marcou mais gols e até teve uma conversa com Gilson Kleina, que o alertou contra a ansiedade para concluir.
Contra o Ituano, ele perdeu uma grande chance e não conseguiu liderar o ataque diante dos problemas físicos dos outros atletas do setor: Alan Kardec saiu ainda no primeiro tempo e Valdivia só entrou no sacrifício. Bruno César ficou em campo até o fim, mas sem condições, já que também sentiu uma lesão na coxa.
Dos três, só o último fará companhia a Leandro contra o Vilhena. Mais responsabilidade nas costas do goleador, pois ao seu lado deverá estar o garoto Miguel, que atuou só cinco vezes no Verdão.
Chegou a hora de retomar a boa toada do ano passado. Artilheiro do time em 2013 com 19 gols, Leandro fez seis em seus 11 primeiros jogos. Neste ano, nos mesmos 11 duelos, só dois.
O desempenho foi superior no ano passado mesmo entrando no segundo tempo em quatro destes jogos. Neste ano, foi reserva em um.
Aquela boa fase motivou o Palmeiras a pagar cerca de R$ 8 milhões, emprestados em nome do presidente Paulo Nobre, para comprar os 64% dos direitos econômicos que pertenciam ao Grêmio – o restante é do empresário Gilmar Veloz e um grupo de investidores.
O investimento não chega a ser contestado, mas está longe de ser exaltado neste momento.
A torcida é outro termômetro. Se no ano passado as camisas de Leandro chegaram a ser as mais vendidas nas lojas do clube, neste ano as críticas são constantes.
Os concorrentes à vaga são Marquinhos Gabriel, Vinicius e Patrick Vieira. Diogo está em recondicionamento após lesão.
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