Prass se anima com elenco, mas ainda vê Verdão abaixo de rivais

De acordo com o goleiro alviverde, Corinthians e São Paulo ainda levam vantagem. Interesse por Aranha, que quer deixar o Santos, é minimizado pelo titular

Goleiro deu coletiva nesta segunda-feira (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)



Assim como a torcida do Palmeiras, Fernando Prass não esconde a alta expectativa sobre o elenco de 2015. Às vésperas do início do Paulistão, o goleiro vê um novo ambiente, mais leve, na Academia de Futebol. Agora cabe a ele e a seus companheiros diminuir rapidamente a distância do Verdão para São Paulo e Corinthians, e tornar toda a esperança uma realidade no clube.



- As coisas que acontecem fora do campo, nos afetam. Há uma esperança grande da torcida, a gente sente que a torcida entendeu a importância que tem. E pode ser o diferencial não só enchendo a arena, mas no começo do processo. Aderiu ao programa de sócios em massa, e tem potencial para ultrapassar os números do Inter - falou o goleiro.



- Nosso time que começou os amistosos tinha eu, Mendieta, Allione e Tobio. Não tem nem 40% do time (de 2014). É tudo novo, e vamos levar um tempo a mais que Corinthians e São Paulo, que têm uma base montada. Vamos demorar um pouco mais. Temos de acelerar o processo e provar em campo que o time é melhor (que o do ano passado) - acrescentou o jogador.



Com 16 contratações, Prass diz que o elenco ainda está se conhecendo. Por isto, ainda não se preocupa com as falhas defensivas, especialmente pelo alto, apresentadas no segundo tempo contra o Red Bull, quando os reservas estavam em campo.



Entre as novidades para o grupo desta temporada, a diretoria ainda corre atrás de um goleiro - Jailson tem contrato até o fim do Paulista, e Fábio não transmite confiança. Diego Cavalieri esteve próximo de fechar, mas renovou com o Fluminense. Aranha, do Santos, discute com o Peixe na Justiça sua rescisão, e também conversa com o Palmeiras. Prass minimizou a busca por um "concorrente".



- Já vimos tanto nome especulado de goleiro, atacante, lateral... Dos 100 que falaram, chegaram 10%. Para mim é difícil, é uma avaliação da diretoria com a comissão, se eles acham que é uma posição carente. Mas a única função do jogador é jogar, e da diretoria e comissão é avaliar as dificuldades do grupo - falou.

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